Como o feminismo afeta a sociedade? Resumo
As consequências do movimento feminista conseguiram mudar diversas sociedades e grande parte das suas estruturas políticas. É possível estabelecer relações de causa e consequência entre a mudança do papel social da mulher e o avanço de pautas feministas.
Mesmo no Ocidente, certas falas e jeitos de se vestir eram impensáveis há 60 anos atrás.
O feminismo altera a sociedade principalmente nos aspectos:
- sociológicos;
- psicológicos;
- morais;
Cada um dos aspectos mencionados será comentado, contudo, é importante compreender o que é feminismo antes de analisar essas consequências.
O que é feminismo?
A definição de feminismo que mais abrange todas as suas ramificações, é esta:
“Movimento que afirma existir uma desigualdade entre homens e mulheres e disso decorre a desvantagem feminina em diversos campos da vida, sendo preciso desfazer essa desvantagem através de políticas públicas ou de ações diretas e afirmativas”.
A diferença se encontra no método de aplicação da máxima feminista.
Alguns grupos, como o Free the Niple e o Femen, defendem a exposição dos corpos nus das mulheres como forma de vencer a opressão sobre o sexo feminino.
Outros grupos feministas defendem uma igualdade social, possuindo uma militância restrita em busca de políticas sociais mais assertivas.
- Veja mais: para se aprofundar na essência do feminismo e compreender suas ondas e fases, leia o artigo “O Que é o Feminismo”.
Consequências sociológicas provocadas pelo movimento feminista
Antes do feminismo ser aceito socialmente, o papel da mulher na sociedade era visto de forma diferente. Até aproximadamente a década de 70, predominava a ideia de que as mulheres deveriam ser protegidas pelos homens. Essa visão se baseava na força física e nas necessidades psicológicas.
Por considerarem a mulher detentora de uma natureza mais delicada, a expectativa social de que o sexo feminino cuidasse mais de questões relacionadas a beleza e a cuidados maternais.
As mulheres cuidavam da organização do lar, da criação dos filhos e, quando trabalhavam, geralmente cuidavam de áreas relacionadas à educação e a organização de escritórios e consultórios.
O papel sociológico do homem era de proteger a esposa fisicamente e psicologicamente. O homem devia sacrificar-se no trabalho para prover a sua esposa e os filhos.
Muitos casais não viviam assim, certos homens traíam as esposas e as maltratavam, mas o ideal era a proteção da mulher em todos os campos de sua vida.