Para jornais como Diário da Causa Operária e políticos como Sâmia Bomfim, o governo de São Paulo realizou uma chacina na Baixada Paulista durante a Operação Escudo, desencadeada após o assassinato de um policial.
No podcast da Brasil Paralelo, o Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que "essas pessoas estão delirando".
Ao longo da conversa, Derrite mostrou os principais resultados alcançados pela operação e comentou quais serão os próximos passos a serem tomados no âmbito da segurança pública em São Paulo.
Respondendo dúvidas sobre a natureza da Operação Escudo, Derrite afirmou:
"A Operação Escudo é uma operação de pronta resposta, inteligência e combate ao crime organizado toda vez que um policial de São Paulo for hostilizado".
Atualmente, a Operação Escudo está na 43ª fase em resposta ao assassinato da policial Sabrina Franklin. No último dia 25, dois criminosos de 18 anos estavam a caminho de assaltar uma adega, quando avistaram uma mulher sozinha em uma moto e mudaram de ideia.
Os dois avançaram na direção de Sabrina e a assassinaram a sangue frio, roubando seus pertences. Diante dessas situações, a gestão do governador Tarcísio passou a adotar a política de tolerância zero ao crime organizado.
No Guarujá, a Operação Escudo tomou suas maiores proporções. A região litorânea havia sido tomada por organizações criminosas que estavam distribuindo drogas para outros países.
Após criminosos da região de Guarujá assassinarem o policial Patrick Bastos Reis, o governo de São Paulo iniciou uma das maiores operações contra criminosos dos últimos tempos.
Após 40 dias de operação, a polícia de São Paulo:
A polícia de São Paulo afirmou que o crime organizado teve prejuízos superiores a 2 milhões de reais devido às apreensões.
Conforme uma pesquisa realizada pelo governo de São Paulo com os moradores da região, mais de 85% da população aprova a Operação Escudo.
Porém, alguns políticos, jornais e ONGs acusaram a polícia de São Paulo de violar os direitos humanos.
O programa Fantástico, da rede Globo, afirmou que existem divergências entre os laudos da polícia e os laudos de especialistas consultados. O programa afirmou ter tido acesso aos laudos oficiais, encontrando incongruências entre a versão da polícia e o que de fato aconteceu.
Para o Fantástico, algumas vítimas foram executadas pela polícia enquanto não representavam perigo para os policiais. O programa também afirma que a Operação Escudo cometeu tortura e violência excessiva.
A rede Globo também noticiou o protesto de algumas centenas de moradores e da ONG Movimento Mães de Maio contra a Operação Escudo, ocorrido na câmara municipal de Guarujá.
Os manifestantes afirmaram que abusos policiais estavam sendo cometidos, incluindo assassinato de pessoas inocentes.
Guilherme Derrite respondeu as acusações, afirmando:
"Para mim, não passam de narrativas. Grande parte dos policiais possuem câmeras corporais, além das câmeras nos locais dos confrontos dos policiais e criminosos. O IML não encontrou nenhuma dessas supostas torturas.
Sobre os relatos de execuções, compartilhados pela Folha de São Paulo, em nenhum deles existe um documento legal, um testemunho sobre supostos abusos. Nenhuma das supostas testemunhas buscou um meio legal para fazer uma denúncia".
Durante o Conversa Paralela, Derrite afirmou que jornalistas da Globo se infiltraram na favela para flagrar abusos policiais, mas não obtiveram êxito.
Em 2023, no Brasil, já aconteceram mais de 10 mil homicídios, tendo o número de roubos de caminhões e cargas aumentado em 22% em 2023, apontou a Associação de Proteção Veicular APVS Truc, e um aumento de 29% no roubo de motos em São Paulo, a maior cidade do país.
É comum que os brasileiros temam a violência. A falta de segurança pública é tida por muitos como o maior problema do país.
O que explica a insegurança do Brasil? Um experimento social realizado em Nova York pode ter a resposta.
Dois carros idênticos foram abandonados em dois bairros distintos. Um foi colocado no Bronx, bairro de alta criminalidade em Nova York; o outro em Palo Alto, na Califórnia, uma zona rica e tranquila.
O carro do Bronx foi vandalizado e teve suas peças roubadas, enquanto o de Palo Alto manteve-se intacto. Para avaliar outras possibilidades, os pesquisadores resolveram quebrar o vidro do carro na Califórnia para ver o que aconteceria.
Com a quebra do vidro, foi desencadeado o mesmo processo de roubo, violência e vandalismo.
Por que o vidro quebrado no veículo abandonado num bairro supostamente seguro foi capaz de desencadear todo um processo de delitos? Evidentemente, não foi devido à pobreza. Baseada nessa experiência, a teoria das janelas quebradas foi desenvolvida.
A teoria das janelas quebradas foi abordada em Entre Lobos, o maior documentário sobre segurança pública já feito no Brasil. É o primeiro filme a falar sobre o crime a partir da perspectiva da vítima.
A investigação buscou entender as verdadeiras causas do crime, as raízes do maior problema do Brasil.
Sem o devido diagnóstico, o problema não pode ser solucionado. Entre Lobos foi criado para que as verdadeiras raízes do crime sejam conhecidas por toda a população.
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