A chefe de cozinha Juliana Lima participou de um debate com trinta veganos para discutir a pergunta “É impossível salvar o planeta sendo vegano?”.
O encontro, que deveria abordar o impacto ambiental, acabou dominado por um embate ético sobre abate, sofrimento animal e liberdade de escolha.
O ápice veio quando uma participante, que se identificou como Nick, classificou a criação e o abate animal como uma forma moderna de escravidão, o que desencadeou o embate mais intenso da transmissão.
O ponto de partida que mudou o tom da conversa
Nick abriu sua participação afirmando que a salvação do planeta passa, necessariamente, pelo fim total dos matadouros. Ela afirma que o veganismo seria a única forma coerente de reduzir impacto ambiental e eliminar violência:
“Tem duas formas de viver: confinar animais, escravizar eles, abusar deles e mandar para o matadouro, ou viver de forma vegana, onde isso não existe.”
Nick argumentou que o consumo de carne sustenta um sistema de exploração:
“O que fazemos com os animais é horrível, vergonhoso e nojento. Não tem necessidade nenhuma de explorar animais.”
O uso do termo “escravizar” provocou reação da chef. Ju Lima afirmou compreender a compaixão da ativista, mas considerou a comparação inadequada e ofensiva:
“Você está comparando pessoas que comem carne com uma das maiores atrocidades da história humana.”
A chef defendeu que o abate segue normas de insensibilização e criticou o uso de vídeos extremos como representação do setor: “Vocês escolhem o que querem mostrar para a população.”
Ela também argumentou que o veganismo, na forma apresentada por Nick, tenta eliminar a liberdade de escolha:
“Ao ser vegana, você quer tirar a opção do outro de não ser.”
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