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Atualidades
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Universidade “anti-woke”? Instituição no Texas promete liberdade de expressão

Os fundadores pretendem “ensinar os alunos a pensar” e “resgatar os valores ocidentais” e “espírito empreendedor”.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/11/2024 19:55
Estudar fora - Divulgação.

O Texas tem uma universidade que se intitula “anti-woke”. A ideia começou em maio de 2021.

Um grupo de pessoas decidiu criar uma instituição focada no “debate aberto, na liberdade acadêmica e na busca destemida pela verdade”. Tudo isso combinando a “educação clássica com o espírito empreendedor”

Era o início da Universidade de Austin (UTAX). A instituição iniciou suas atividades em outubro de 2024 com uma turma de 92 alunos. Quase metade deles é de pessoas do Texas e um terço são mulheres.

Lá, os estudantes são incentivados a desenvolver tradições que moldarão a experiência universitária para as futuras gerações de formandos.

A abordagem visa promover o protagonismo estudantil, estimulando o desenvolvimento de habilidades de liderança e engajamento comunitário. 

A instituição acredita que essas experiências práticas são fundamentais para a formação integral dos alunos, preparando-os não apenas academicamente, mas também para os desafios da vida profissional e cívica após a graduação.

O local escolhido para a sede foi uma antiga loja de departamentos, localizada a poucos metros do Capitólio do estado. A escola oferece os cursos de: 

  • economia; 
  • política e história; 
  • inglês e escrita criativa, e;
  • ciência de dados e ciência da computação.

O retorno da busca pela verdade

A Universidade de Austin (UTAX) foca sua grade curricular na busca pela verdade e no resgate do debate civil no cenário universitário americano. Uma das principais iniciativas é a Austin Union, um projeto liderado pelos próprios estudantes.

O projeto visa organizar debates entre intelectuais e figuras públicas. Os eventos presenciais serão exclusivos para alunos e convidados especiais, mas estarão disponíveis para o público geral através do site da universidade. 

O objetivo não é humilhar oponentes, mas sim promover a humildade intelectual e a investigação aberta. 

A UATX defende que a liberdade acadêmica, por si só, não é suficiente. Acredita que é necessário um propósito mais profundo, baseado na crença de que a vida tem um significado mais profundo e que a verdade pode ser descoberta. 

Segundo a instituição, nas últimas décadas, surgiu uma cultura que questiona o significado, a moralidade e a existência da verdade, “corroendo valores ocidentais tradicionais”. 

A universidade critica ainda o individualismo radical e a ideia de que a identidade pessoal não é limitada pela natureza ou tradição. 

Argumenta que, sem uma visão compartilhada sobre as grandes questões da vida, o debate se torna apenas um choque de opiniões descontroladas.

Diante disso, propõe que a busca pela verdade deve guiar a liberdade acadêmica, permitindo que esta seja uma ferramenta para compreender a existência além de nós mesmos. 

Com essa abordagem, a Universidade de Austin quer resgatar a arte do debate e promover uma busca conjunta pela verdade e pelo conhecimento.

Além disso, cada aluno desenvolverá um Projeto Polaris. Trata-se de uma iniciativa de quatro anos destinada a atender uma necessidade social. Em um vídeo no YouTube da escola, ele aponta que a instituição “constrói ao invés de destruir”.  

“O Centro incorpora uma abordagem holística ao desenvolvimento estudantil e abriga o Projeto e Programa Polaris, a Rede de Talentos e o Centro Integrado de Apoio ao Estudante”, explica o site. 

Como entrar na Universidade “anti-woke”?

Em entrevista à CBS News, o diretor da UTAX, Pano Kanelos, explicou que gênero, raça e etnia não são levados em conta no processo seletivo. A universidade “está interessada na mente” das pessoas. 

Ao invés de ações afirmativas o processo leva em conta:

  • a capacidade acadêmica comprovada do candidato;
  • a capacidade de criatividade e liderança do candidato;
  • seu caráter e seu desejo em contribuir e prosperar em um ambiente acadêmico desafiador que prioriza curiosidade intelectual e humildade, aprendizado aplicado, autonomia e empreendedorismo. 

A Universidade afirma ainda que está comprometida em “oferecer um processo de admissão justo, transparente e aberto”.

A UTAX está aguardando o credenciamento, que só poderá ser concedido após a formatura da sua primeira turma. 

  • Trata-se de um processo formal que valida a qualidade e os padrões de uma instituição de ensino, tornando seus diplomas reconhecidos oficialmente.

Como os alunos estão correndo o risco de estudar em uma escola cujo diploma ainda pode não ser reconhecido oficialmente, a UATX está oferecendo bolsas integrais de US$130.000 para todos os estudantes do primeiro ano como incentivo.

O que é ser “anti-woke”?

Uma das principais ideias dos fundadores da Universidade de Austin (UTAX) é se opor à cultura woke, palavra que segundo o dicionário inglês de Cambridge significa:

‍"Estar consciente sobre temas sociais e políticos, especialmente o racismo".

Alguns ativistas políticos de esquerda utilizam o verbo para designar aqueles que estão "acordados", atentos a questões de justiça social. 

Como resultado, o ambiente universitário teria sido inundado por ideias que, segundo os fundadores da UTAX, “rejeitam as conquistas ocidentais”. 

  • Leia o artigo completo da Brasil Paralelo sobre o que é cultura woke. 

Para investigar essa suposta falta de liberdade de expressão no ambiente acadêmico, a Brasil Paralelo lançou Unitopia

A equipe entrou dentro de universidades brasileiras e estrangeiras para descobrir o que está acontecendo nas universidades do Brasil e do mundo. 

Assista ao primeiro episódio gratuitamente abaixo: 

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