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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que sua ligação de duas horas com o presidente russo, Vladimir Putin, das 10h às 11h (horário de Brasília), resultou em um cessar-fogo imediato sobre energia e infraestrutura na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Em declaração após a chamada, Trump afirmou que o acordo é o primeiro passo para um fim definitivo do conflito, com “muitos elementos” de um pacto de paz já em discussão, enquanto os combates seguem intensos.
Paz na linha: o acordo inicial
Trump descreveu a conversa como “muito produtiva”, destacando avanços concretos. "Concordamos com um cessar-fogo imediato em locais de geração a energia e infraestrutura", disse ele, segundo registros oficiais da Casa Branca, enfatizando que o próximo passo é um cessar-fogo completo.
"Foi uma conversa muito produtiva. Concordamos com um cessar-fogo imediato em toda a energia e infraestrutura, com o entendimento de que trabalharemos rapidamente para ter um cessar-fogo completo e, finalmente, um fim para esta guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia. Esta guerra nunca teria começado se eu fosse o presidente! Muitos elementos de um Contrato de Paz foram discutidos, incluindo o fato de que milhares de soldados estão sendo mortos, e tanto o presidente Putin quanto o presidente Zelenskyy gostariam de vê-la acabar.Esse processo está agora em pleno vigor e efeito, e esperamos que, pelo bem da humanidade, consigamos fazer o trabalho!"
O entendimento visa reduzir os ataques a alvos estratégicos, como usinas e redes elétricas, que têm devastado a Ucrânia, e foi acertado após semanas de negociações iniciadas na Arábia Saudita, em 11 de março.
O presidente americano também reforçou sua narrativa de campanha. "Esta guerra nunca teria começado se eu fosse o presidente", declarou, atribuindo o conflito à gestão anterior e prometendo encerrá-lo rapidamente para salvar “milhares de soldados” mortos nos combates.
Pressão e silêncio: a resposta de Putin e Zelensky
O Kremlin confirmou a ligação, mas anunciou que Putin não fará declarações públicas após o diálogo, mantendo a pressão enquanto a Rússia avança em Kursk, onde cerca de 86% do território invadido pela Ucrânia em 2024 foi recuperado. Putin já havia expressado apoio à ideia de uma trégua em 13 de março, mas questionou a fiscalização e exigiu concessões, como a retirada ucraniana de áreas ocupadas.
Por outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que aceitou a proposta inicial de trégua em Jeddah, não comentou o anúncio de Trump até o momento. Autoridades ucranianas têm exigido garantias de segurança contra novos ataques russos, mas temem que o cessar-fogo beneficie Moscou, permitindo reorganização militar.
Contexto: um caminho incerto
A ligação marca um avanço após meses de impasse, com a Ucrânia aceitando uma trégua de 30 dias e os EUA pressionando a Rússia para reciprocidade.
Trump destacou que Putin e Zelensky querem o fim da guerra, mas os detalhes do "Contrato de Paz" permanecem vagos, com questões como divisão de territórios e garantias de segurança ainda em aberto.
Enquanto isso, combates persistem, com relatos de drones ucranianos abatidos na noite anterior.
Críticos alertam que um acordo apressado pode favorecer a Rússia, que controla cerca de 20% do território ucraniano. Setores da oposição nos EUA questionam se Trump cederá demais a Putin, enquanto aliados elogiam sua determinação em buscar a paz.
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