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Internacional
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Trump pode acabar com a guerra na Ucrânia em 2025?

Descubra quais os planos do presidente eleito dos Estados Unidos para acabar com a guerra na Europa.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
16/12/2024 18:44
Alexander Ermochenko/Reuters/Agência Brasil

Desde a corrida presidencial nos EUA, Trump fala que vai conseguir selar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia ainda no início de seu governo.

O presidente chegou a prometer acabar com a guerra em 24 horas assim que assumisse o cargo.

Segundo a CNN, um ex-funcionário da segurança nacional que participava da transição disse que ainda não existe ainda um plano sobre como acabar com a guerra.

  • Entenda a política internacional do século XXI com a produção original da Brasil Paralelo, o Fim das Nações, assista o episódio um abaixo:

Os planos para a paz

O ex-funcionário teria dito que três esboços estariam circulando dentro do governo. O primeiro do ex-conselheiro de segurança nacional Keith Kellogg, outro de JD Vance e um terceiro de Richard Grenell, ex-chefe de Inteligência de Trump.

Plano Kellog

O general escreveu a estratégia ainda no início do ano em parceria com o ex-funcionário do Conselho de Segurança Nacional Fred Fleitz.

Trump condicionaria o envio de armamentos americanos para as forças ucranianas aos esforços nas negociações.

Assim, caso o governo russo se recuse a colaborar com as conversas de paz, os EUA irão aumentar os envios para a Ucrânia e se os ucranianos se recusarem os envios parariam.

O general também recomenda o congelamento das linhas atuais do campo de batalha durante o cessar-fogo e manter o pedido de entrada da Ucrânia na OTAN em espera.

A proposta de Vance

O vice-presidente JD Vance chegou a fazer uma proposta em setembro de 2024, defendendo a criação de uma zona desmilitarizada nas linhas de combate atuais.

Os limites seriam reforçados para garantir que o exército russo não pratique uma incursão.

Além disso, o pedido da Ucrânia para ingressar como membro da OTAN seria negado. Uma das principais exigências de Putin nas propostas de paz apresentadas em 2022 era a garantia de que o país vizinho jamais entraria para a aliança militar.

A estratégia de Grenell

O ex-embaixador dos EUA na Alemanha chegou a sugerir a criação de “zonas autônomas” ao leste da Ucrânia durante uma mesa redonda da Bloomberg, em julho.

Além disso, ele teria dito que uma possível entrada da Ucrânia na OTAN não seria do interesse americano.

Como Trump tem se comportado

Segundo fontes do Wall Street Journal, durante uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e o ucraniano Volodymyr Zelensky, Trump teria deixado claro que é contra a entrada da Ucrânia na OTAN.

Apesar disso, ele teria dito na mesma reunião que quer uma Ucrânia fortemente armada e poderosa após o conflito.

Essa postura poderia agradar Putin por causa da garantia de que o país não entraria para a OTAN, mas fere outro termo apresentado pelo russo em 2022, a desmilitarização da Ucrânia.

Além disso, o presidente eleito teria dito que quer a entrada de exércitos europeus dentro da Ucrânia para garantir a paz na região durante as negociações, o que também pode desagradar Putin.

As tratativas devem ser mais complexas do que o esperado pelo americano. Os avanços das tropas de Moscou ao longo de 2024 deixaram o governo Putin em uma posição favorável para negociar.

Durante um pronunciamento, o presidente russo disse que “ foi um ano de referência no cumprimento dos objetivos da operação militar oficial”.

Ao todo, as tropas conquistaram conseguiram conquistar 189 locais que estavam sob domínio ucraniano

Por outro lado, o governo ucraniano também pode se recusar a ceder durante as negociações.

Uma pesquisa realizada neste outono mostrou que 88% dos ucranianos ainda acreditam que a Ucrânia vencerá a guerra

Além disso, muitos soldados ucranianos que perderam seus companheiros durante combate acharão muito difícil depor suas armas.

O cenário se torna ainda mais complexo na medida em que um cessar-fogo nas linhas atuais do conflito manteria quase 20% do território ucraniano sob controle russo.

O governo russo quer a anexação das regiões de Donetsk e Luhansk, majoritariamente povoadas por russos étnicos.

Durante o primeiro ano da invasão, o governo russo teria organizado um plebiscito nos territórios. O resultado teria legitimado a anexação das regiões.

Atualmente, Moscou controla 80% do Donbass, que é composto por Donetsk e Luhansk, bem como mais de 70% de Zaporizhzhia e Kherson, e pequenas partes das regiões de Mykolaiv e Kharkiv.

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