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Política
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Trump lança tarifaço que impacta o Brasil: confira lista completa

O objetivo é cortar o déficit comercial dos EUA, que atingiu US$ 1,2 trilhão em 2024, incentivando a produção doméstica.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/4/2025 19:46
Reuters

"Vamos somar as tarifas e barreiras deles e dividir pela metade", afirmou Trump.

Em um evento no Rose Garden da Casa Branca, o presidente Donald Trump declarou o "Liberação Day", impondo tarifas recíprocas a mais de 180 países. 

Confira a lista completa

  • China 34%, 
  • UE  20% 
  • Brasil 10% 
  • Canadá e México 10% (após alívio parcial) 
  • Índia 15% 
  • Vietnã 12%
  • Japão 14%

O secretário de Comércio Howard Lutnick chamou isso de "jogo de poder", sugerindo ajustes via negociações, mas a UE e Canadá já preparam retaliações de R$ 159,6 bilhões e R$ 114 bilhões, previstas para meados de abril.

"É uma guerra comercial total", alertou o economista Paul Krugman ao NPR, prevendo volatilidade global.

A fórmula que impactará diversos países

A medida atinge R$ 7,98 trilhões em importações anuais, com uma tarifa-base de 10% sobre todos os bens, conforme o NPR, e taxas específicas como 34% para a China, 20% para a UE e 10% para o Brasil, segundo o White House Fact Sheet.

O objetivo é reduzir o déficit comercial dos EUA, que atingiu R$ 6,84 trilhões em 2024, incentivando a produção doméstica.

"Chega de exploração", declarou Trump, prevendo que as tarifas atrairão fábricas de volta aos EUA.

Economistas alertam para impactos severos: Kathy Bostjancic, da Nationwide, estima uma queda de 1% no PIB americano e um aumento de até R$ 5.700 nos custos anuais por família.

O método do "tarifaço" soma tarifas médias (ex.: China cobra 70% em grãos americanos) e barreiras não tarifárias (como subsídios), dividindo o total por dois.

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O Brasil na mira do tarifaço?

Exportações brasileiras de aço e etanol para os EUA, serão tarifadas em 10%. Trump destacou o desequilíbrio: em 2024, os EUA importaram R$ 1,14 bilhão em etanol brasileiro, mas exportaram só R$ 296,4 milhões devido à tarifa brasileira de 18%, segundo o White House Fact Sheet.

"O Brasil usa cotas e tarifas altas", disse Trump, conforme o Estadão, mirando também subsídios agrícolas que bloqueiam grãos americanos.

O chanceler Mauro Vieira reagiu: "Não somos o vilão do comércio", defendendo o superávit americano com o Brasil em outros setores.

A China prometeu "lutar até o fim", enquanto Ursula von der Leyen, da UE, chamou o tarifaço de "desnecessário".

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