"Sem nós, não durariam muito, talvez 30 segundos", afirmou Trump, segundo posts no X e relatos da imprensa.
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O presidente americano enfatizou que os EUA já enviaram mais de US$ 174 bilhões à Ucrânia desde 2022, sugerindo que esse suporte foi decisivo para a resistência ucraniana.
Dados do Ukraine Oversight confirmam que o Congresso americano aprovou cerca de US$ 182 bilhões até agora, com grande parte destinada a equipamentos militares fabricados nos EUA. Trump também criticou a Europa por contribuir menos, alegando que os europeus destinaram aproximadamente US$ 100 bilhões.
Por outro lado, críticos questionam a precisão do cenário traçado por Trump. O ex-embaixador americano na Ucrânia, William Taylor, disse à Reuters que "a Ucrânia mostrou resiliência mesmo antes da ajuda massiva dos EUA", citando a defesa inicial de Kiev em 2022.
Analistas apontam que a Rússia enfrentou problemas logísticos e perdas significativas, com estimativas de 700 mil baixas russas, segundo o Pentágono, o que poderia ter prolongado o conflito independentemente do apoio americano.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky rebateu visões simplistas, afirmando em entrevista à NBC que "a sobrevivência da Ucrânia depende de múltiplos fatores, não apenas dos EUA". Ele destacou o papel da Europa e da própria determinação ucraniana, que inclui ataques em território russo, como na região de Kursk.