Trump convidou Jinping para sua posse em 20 de janeiro de 2025 em Washington. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 12 de novembro.
Durante a abertura da Bolsa de Valores de Nova York na manhã de hoje, ele disse:
"Eu estava pensando em chamar algumas pessoas para a posse, e algumas pessoas me disseram: 'Nossa, isso é meio arriscado, né?'. E eu respondi: 'Pode ser, vamos ver no que dá'. Mas a gente gosta de correr uns riscos de vez em quando, e esse nem é dos piores", comentou o republicano.
A ocasião comemorava a escolha de Trump como “Pessoa do Ano”, honraria concedida pela revista TIME desde 1927. Entenda mais aqui.
Algumas pessoas estranharam o convite a Xi Jinping, pois, durante sua campanha presidencial de 2024, Trump prometeu taxar em 60% de todos os produtos importados da China.
Isso demonstra as tensões entre os dois países nos últimos anos. Parte dessa história é explicada em A Nova Guerra Fria, terceiro episódio de Fim das Nações.
O original Brasil Paralelo conta como os EUA transformaram a China no segundo maior país do mundo.
Assista abaixo gratuitamente:
A futura secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em entrevista à FOX News que a presença do presidente chinês na cerimônia “ainda não foi definida”. No entanto, ela celebrou a iniciativa:
“Este é um exemplo de que o presidente Trump está criando um diálogo aberto com líderes de países que não são apenas nossos aliados, mas nossos adversários e nossos concorrentes também. Vimos isso em seu primeiro mandato. Ele está disposto a conversar com qualquer um e sempre colocará os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar”.
Além do líder chinês, a equipe de Trump falou sobre a possibilidade de receber outros líderes no Capitólio em 20 de janeiro. O primeiro-ministro Viktor Orbán, que tem um relacionamento próximo com Trump e o visitou em Mar-a-Lago esta semana, "ainda está considerando" se deve comparecer, de acordo com uma fonte da CBS News.
Enquanto a presença de Xi Jinping não é confirmada, as incertezas sobre a relação EUA e China no segundo mandato de Trump permanecem.
Caso ele realmente compareça, sua presença pode sinalizar as intenções de Trump com relação à China em seu retorno à Casa Branca.
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