Donald Trump surpreendeu críticos ao nomear quatro mulheres e um latino-americano para seu corpo de ministros. Elise Stefanik, Kristi Noem, Tulsi Gabbard, Susie Wiles e Marco Rubio irão compor o secretariado do presidente eleito.
Alguns ainda precisam ser confirmados pelo Senado do país, obedecendo a norma que determina a aprovação das indicações pelos congressistas.
Conheça abaixo mais sobre eles.
Um navio firme e focado
Susie Wiles será a primeira mulher a assumir a chefia de gabinete de um presidente, cargo conhecido como o “segundo mais poderoso de Washington”.
Descrita por seu novo chefe como “durona, inteligente, inovadora e universalmente admirada e respeitada”, ela tem 67 anos e comandou a campanha do republicano de volta à Casa Branca.
De acordo com a CBS News, ela é conhecida por preferir os bastidores. Em seu discurso da vitória, recusou educadamente o convite de Trump para falar aos presentes.
Funcionários afirmam que Wiles administra uma equipe disciplinada e direcionada. De acordo com a CBS News, a escolha pode indicar que Trump queira o mesmo modelo para seu novo mandato.

Danielle Alves, conselheira do presidente-eleito, classifica Wiles como “uma tremenda defensora do presidente Trump e ótima chefe”.
“Ela sabe como unir as pessoas”, contou Alves à CBS News.
Como Chefe de Gabinete, sua missão será:
- Gerenciar as operações diárias da Casa Branca
- Aconselhar o presidente em questões importantes
- Controlar o acesso ao presidente
- Coordenar a implementação de políticas
- Supervisionar a equipe da Casa Branca
- Lidar com crises e emergências
- Facilitar a comunicação entre o presidente e outros órgãos do governo
Uma ex-democrata na Inteligência Nacional
Agências como a CIA, o FBI e a Agência de Segurança Nacional (NSA) serão supervisionadas por Tulsi Gabbard. A tenente-coronel da Reserva do Exército tem 43 anos e foi deputada federal pelo Havaí entre 2013 e 2021.
Nesse período, tornou-se vice-presidente do Comitê Nacional Democrata. Ficou nesse cargo entre 2013 e 2016. Em 2020, tentou disputar a nomeação democrata à Casa Branca, mas não obteve sucesso.
Tudo mudou em 2022, quando declarou em entrevista que seu antigo partido “estava fomentando o racismo antibranco”. Na mesma ocasião, disse que os democratas estavam minando liberdades constitucionais e é “hostil às pessoas de fé e espiritualidade”.
No mesmo ano, anunciou em seu canal no Youtube que iria deixar os democratas, alegando que o partido deixou de se importar com o povo americano.

Tornou-se oficialmente republicana em 2024, durante um comício de Trump na Carolina do Norte. Na ocasião, defendeu sua escolha:
“É por causa do meu amor pelo nosso país e, especificamente, por causa da liderança que o presidente Trump trouxe para transformar o Partido Republicano e trazê-lo de volta ao partido do povo e ao partido da paz, que tenho orgulho de estar aqui com vocês hoje, presidente Trump, e anunciar que estou me juntando ao Partido Republicano”.
Agora, terá como missão defender as políticas de Inteligência Governamental no segundo mandato de Trump.
Rancheira e contra a imigração ilegal
A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, comandará a Secretaria de Segurança Interna. Aos 52 anos, ela supervisionará o Serviço de Imigração, e o Controle de Alfândega. Trata-se da agência responsável por aplicar as leis de imigração dos EUA.
Elegeu-se em 2019, defendendo pautas conservadoras como a proibição de mulheres e meninas trans em competições esportivas femininas.

Durante seu mandato, Noem foi firme contra a imigração ilegal. Uma de suas ações foi enviar tropas da Guarda Nacional da Dakota do Sul para reforçar a segurança na fronteira do Texas.
A iniciativa foi financiada por doações privadas e ressaltou seu compromisso em combater a entrada irregular no país.
Defensora de Israel na ONU
Elise Stefanik é deputada federal por Nova York e também fez história em 2014 ao se tornar a mais jovem líder da Câmara. Aos 40 anos, se tornará a embaixadora dos EUA na ONU.
Aliada de longa data de Trump, tornou-se uma das principais apoiadoras de Israel no Congresso. Ela critica a forma com a ONU pelo que chama de “falta de apoio à guerra de Israel contra o Hamas”.
Ao se referir a ela, Trump disse:
“Elise é uma lutadora incrivelmente forte, resistente e inteligente do America First”.
- "America First" é uma política de Donald Trump que prioriza os interesses dos EUA em comércio, segurança e imigração.

Em outubro de 2024, Stefanik argumentou que deveria haver uma “reavaliação completa do financiamento dos EUA às Nações Unidas” depois que a Autoridade Palestina tentou expulsar Israel da ONU por abusos de direitos humanos em Gaza.
O filme da Brasil Paralelo “From the River to The Sea” mostra a guerra em Gaza pela ótica de quem viveu a situação. Assista gratuitamente:



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