A capital da Ucrânia foi alvo de um dos ataques mais violentos desde o início da guerra, na madrugada da última quinta-feira (31).
A ofensiva russa contra Kiev deixou 31 mortos, entre eles cinco crianças, e ao menos 159 feridos, segundo dados divulgados pelo governo ucraniano.
Entre os alvos atingidos estavam áreas residenciais, uma mesquita e diversos edifícios civis.
De acordo com a administração militar da cidade, uma parte de um prédio de nove andares desabou por completo.
As equipes de resgate retiraram os corpos de uma criança de dois anos e de outros 24 civis dos escombros, enquanto mais de 180 brigadistas continuam a operação.
Zelensky qualificou o bombardeio como "extremamente traiçoeiro" e voltou a defender novas sanções econômicas contra Moscou:
"Por mais que o Kremlin negue sua eficácia, as sanções funcionam e devem ser reforçadas. Elas devem ser direcionadas contra tudo o que permita que esses ataques continuem"
A Força Aérea da Ucrânia relatou que a Rússia lançou um total de 309 drones e oito mísseis hipersônicos contra o país, dos quais 288 drones e três mísseis foram interceptados.
O ataque é parte de uma escalada de bombardeios que transformaram julho no mês com mais investidas desde o início do conflito.
Trump criticou a guerra e disse que ela foi causada pela gestão Biden, mas ele tentará para-la:
“Acho nojento o que eles estão fazendo. Acho que é nojento. Esta é a guerra do Biden, não minha. Mas eu disse, se eu entrar, tentarei pará-la. Mas acho que o que a Rússia está fazendo é muito triste. Muitos russos estão morrendo. Russos estão morrendo, ucranianos estão morrendo”
O presidente americano disse que vai aplicar novas sanções, apesar de não acreditar que novas sanções possam não impactar a máquina de guerra russa:
“Sim, vamos aplicar sanções. Não sei se sanções o incomodam. Sabe, eles conhecem bem as sanções. Eu entendo melhor que ninguém de sanções e tarifas e tudo mais. Não sei se tem qualquer efeito, mas vamos fazer isso.”
No dia 29 de julho, Trump havia dito durante visita na Escócia que os dois países deveriam negociar a paz dentro de 10 dias antes de novas medidas dos EUA.
Isso significa que o prazo final dado pelo presidente terminaria no dia 8 de agosto.
Desde o início da guerra na Ucrânia a Rússia se tornou o país mais sancionado do mundo, com mais de 24 mil atos restritivos.
Trump chegou a ameaçar punir países que fazem comércio com os russos com sanções de até 100%.
Apesar disso, os EUA ainda mantêm um comércio com o país que chegou ao valor de R$18.5 bilhões apenas em 2024.
O porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov, chegou a falar que a Rússia aprendeu a lidar com as sanções após o prazo de Trump:
“Vivemos sob uma enorme quantidade de sanções há bastante tempo. Nossa economia funciona sob um grande número de restrições. Por isso, é claro que já desenvolvemos uma certa imunidade em relação a isso”.
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