A Shein enfrenta uma das maiores crises de imagem de sua história. Autoridades francesas abriram uma investigação contra a empresa por comercializar bonecas sexuais com aparência de criança.
A denúncia partiu da Direção Geral de Concorrência, Consumo e Repressão de Fraudes (DGCCRF), que apontou a presença de produtos com “Outras gigantes chinesas no mercado de e-commerce, como AliExpress, Temu e Wish, também estão sendo investigadas pelo mesmo crime.”.
Uma dessas bonecas, com cerca de 80 centímetros, era anunciada segurando um urso de pelúcia e acompanhada de textos de cunho sexual explícito.
Segundo Alice Vilcot-Dutarte, representante do órgão, “basta imaginar uma criança navegando na plataforma em busca de uma boneca e se deparando com isso”.
Em resposta imediata, a Shein baniu todos os itens semelhantes, anunciou a retirada dos produtos do ar e abriu uma investigação interna.
A crise se intensificou com a ameaça direta do ministro francês da Economia, Roland Lescure, de banir a marca do país caso os produtos reaparecessem.
No esforço para conter os danos, o porta-voz da marca na França, Quentin Ruffat também afirmou que está disposta a cooperar integralmente com as autoridades:
“Nós cooperaremos plenamente com as autoridades judiciais… Seremos completamente transparentes com as autoridades. Se nos pedirem, cumpriremos… Implementaremos as salvaguardas necessárias para garantir que isso não volte a acontecer”.
A declaração foi feita durante uma entrevista, na qual ele disse que estaria disposto a entregar o nome das pessoas que compraram as bonecas para as autoridades.

















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