"Se a China prestar auxílio militar a Rússia, consequências sérias virão", diz conselheiro de segurança dos EUA

Ontem (26/02), Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, deu novas informações sobre a participação do país no conflito da Rússia com a Ucrânia. Após a China analisar a possibilidade de auxiliar a Rússia com armamentos, os EUA deram uma resposta firme:

“De nossa perspectiva, esta guerra apresenta complicações reais para Pequim. A China terá que tomar suas próprias decisões sobre como proceder, se fornecerá assistência militar ou não. 

Se eles optarem por esse caminho, a China sofrerá um custo real. Creio que os líderes da China estão avaliando isso para tomar suas decisões”, disse Sullivan em entrevista ao programa State of Union, da CNN americana.

A fala do Conselheiro de Segurança comprovou os boatos de que a China está planejando fornecer drones e armas pessoais para os combatentes russos.

Uma reportagem da CNN afirmou que não parece que Pequim tenha tomado uma decisão final ainda. As negociações entre a Rússia e a China sobre o preço e o escopo do equipamento estão em andamento, segundo as fontes anônimas consultadas.

Desde a invasão da Ucrânia, a Rússia solicitou repetidamente drones e munições da China, disseram as fontes familiarizadas com a inteligência. As fontes afirmaram que, nos últimos meses, a liderança chinesa está debatendo ativamente se deve ou não enviar ajuda militar.

Estados Unidos participam cada vez mais da guerra

O presidente Joe Biden foi pessoalmente até Kiev para analisar a situação no dia 20 de fevereiro. O governo dos EUA afirmou que fornecerá mais armas para a Ucrânia. Na entrevista de ontem, Jack disse:

“Esta fase da guerra requer tanques, veículos de combate de infantaria, veículos blindados, artilharia, sistemas táticos de defesa aérea, para que os combatentes ucranianos possam retomar o território atualmente ocupado pela Rússia.

Os caças F-16 são uma questão para um momento posterior".

Michael McCaul, presidente de Relações Exteriores da Câmara, afirmou neste domingo:

"O Congresso certamente pode escrever projetos de lei de dotações para priorizar sistemas de armas para a Ucrânia".

“Pretendemos fazer isso”, disse o republicano do Texas quando questionado sobre o que o Congresso poderia fazer para pressionar o governo Biden a fornecer sistemas de mísseis de longo alcance, como ATACMS ou F-16 para a Ucrânia. Ele ainda disse:

“Sei que o governo diz: ‘O tempo que for preciso’. Acho que com as armas certas, não deve demorar tanto. Essa coisa toda está demorando muito. E realmente não tinha que acontecer dessa maneira.”

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