Parlamentares da Flórida convidaram vítimas de regimes comunistas para concederem uma entrevista no parlamento nesta terça-feira, 20 de fevereiro.
Esse convite foi feito no objetivo de sustentar a proposta dos políticos que defende que o ensino sobre o comunismo comece mais cedo nas escolas, já que, atualmente, ele começa na sétima série. Segundo o senador Jay Collins:
"Na última vez que verifiquei, o comunismo não verifica quantos anos você tem antes de infectar sua comunidade. Devemos ensinar a todos sobre socialismo e comunismo"
Sobre a acusação de estar tentando doutrinar as crianças, ele ponderou:
"Se você olhar para o projeto de lei, vai ser apropriado para a idade. Não estamos tentando doutrinar ninguém. Estamos tentando ensinar a verdade. Simples assim."
A forma como esse ensino ocorreria seria estabelecida pelo Departamento de Educação da Flórida. Esses padrões deveriam ser seguidos a partir de 2026.
Legisladores do partido Democrata disseram que a proposta pode causar divisão entre as crianças. Segundo a deputada Patricia Williams:
"Temos várias crianças que não sabem ler na série e queremos colocar algo na sala de aula para dividi-las".
Mesmo entre aqueles que votaram a favor do projeto, não houve unanimidade. A senadora Tracie Davis pontuou a preocupação da repetição de um erro que ocorreu no Estado.
A senadora disse isso referindo-se a quando o governo criou um parâmetro a ser seguido pelas escolas de História Afro-americana que descrevia a escravidão como algo pessoalmente benéfico ao escravo. Segundo ela:
"Obter a precisão e a verdade do que estamos ensinando e educando é muito, muito importante para mim. Tivemos o erro, e é assim que vou chamar, quando estávamos lidando com a força-tarefa afro-americana, e isso eu não quero ver aqui"
O debate sobre o comunismo continua atual. Além dos Estados Unidos, o tema também tem gerado polêmica no Brasil.
Segundo o Instituto Datafolha, 52% dos brasileiros acreditam que o país corre o risco de se tornar um país comunista. Enquanto 42% discordam que exista essa possibilidade.
A discordância da população pode suscitar uma pergunta: será que o brasileiro realmente sabe o que é o Comunismo? Essa pergunta é válida tanto para críticos quanto defensores do sistema.
Segundo os pesquisadores David Dunning e Justin Kruger, existe um viés cognitivo que faz as pessoas que sabem pouco sobre um tema acreditarem que possuem plena compreensão sobre aquilo.
Todos estão sujeitos a passar por isso e, segundo o professor Christian Dunker, da USP, a melhor forma de evitar esse problema é o reconhecimento da própria ignorância.
Temas complexos como a História do Comunismo exigem muita pesquisa. Vários intelectuais dedicaram toda a sua carreira a estudar o tema e mesmo assim não foram capazes de esgotar o assunto.
Porém, é possível ter uma compreensão profunda sobre o assunto buscando as informações nas melhores fontes, mesmo que a pessoa saiba pouco ou quase nada sobre o assunto.
Sabendo disso, a Brasil Paralelo resolveu viajar todo o mundo atrás dos maiores especialistas em História do Comunismo.
Professores da Universidade de Oxford, Harvard e outras renomadas instituições cederam entrevistas contando como a ideologia se desenvolveu ao longo dos anos.
O épico conta com 06 episódios, com aproximadamente 1 hora de duração cada, que explicam desde o surgimento da ideologia até os dias atuais.
Para reforçar a compreensão sobre o assunto, também foram convidadas pessoas que viveram em países governados por partidos comunistas.
Pelo nível das entrevistas e fontes utilizadas, a Brasil Paralelo pontua que o documentário é feito para pessoas que desejam estudar de forma completa o assunto. A partir de um documentário simples de entender, visualmente bonito e confiável.
A produção estreia no dia 14 de março de 2024 e, para assisti-la, basta clicar aqui e se cadastrar.
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