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Atualidades
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Problemas de sono podem acelerar o envelhecimento do cérebro e aumentar o risco de Alzheimer, afirma estudo

O desgaste cerebral está associado à perda de memória e maior risco de doenças como o mal de Alzheimer.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/11/2024 15:15
Freepick

Uma pesquisa recente mostrou que problemas de sono podem acelerar o envelhecimento do cérebro e aumentar o risco de doenças como o mal de Alzheimer. O estudo foi publicado na revista médica Neurology.

Foram entrevistados 589 pessoas em um intervalo de 15 anos. Os  cientistas descobriram que dificuldades para adormecer ou manter o sono estão ligadas a uma aceleração no declínio das funções cognitivas.

Os participantes tinham, em média, 40 anos no início da avaliação e responderam a questionários sobre as seguintes características: 

  • dormir pouco;
  • dificuldade para adormecer;
  • desconforto para continuar dormindo;
  •  levantar muito cedo;
  • e sonolência durante o dia.

Cinco anos depois, voltaram a responder o mesmo questionário.   

Passados mais dez anos, os pesquisadores estudaram as tomografias dos voluntários para determinar o estado de desgaste do tecido neural.

De acordo com o relatório, reportaram: "sofrimento para adormecer, para continuar dormindo e acordar muito cedo estavam ligadas a um cérebro mais velho, especialmente quando as pessoas tinham esses problemas por cinco anos seguidos." 

Relatos dos pacientes podem comprometer os resultados

Embora as conclusões sejam relevantes, os pesquisadores destacam uma limitação na metodologia: os dados foram baseados em relatos dos participantes, em vez de avaliações clínicas.

Tal abordagem pode gerar disparidades entre as descrições e a realidade do descanso noturno. 

Portanto, a investigação não estabelece uma relação causal direta entre o mau repouso e o enfraquecimento cerebral acelerado, mas indica uma correlação entre esses elementos.

Apesar disso, os estudiosos enfatizam a importância dessas conclusões  para aprofundar a compreensão sobre o impacto do repouso na saúde mental.

A Dra. Shelby Harris, psicóloga especializada no assunto, avalia o resultado como positivo para a comunidade médica. Em entrevista à CBS News, afirmou:  

"Essas descobertas mostram como o sono é importante para o nosso cérebro, especialmente à medida que envelhecemos. Dormir bem pode manter nossa mente afiada e nossa saúde forte". 

Quais os riscos do envelhecimento cerebral acelerado? 

A desaceleração cerebral acelerada pode aumentar o risco de perda de memória e o desenvolvimento de doenças, como o Alzheimer.

"Quando o cérebro sofre uma atrofia rápida, pode causar dificuldades no dia a dia e na clareza mental, impactando a qualidade de vida. Entender esses riscos mostra a importância de priorizar o sono como parte de um estilo de vida saudável", explica a Dra. Harris. 

Já a Dra. Fouzia Siddiqui, diretora médica do Centro do Sono do Centro Médico Sentara RMH, que fica localizado no estado americano da Virgínia, aponta que a situação pode afetar o humor do paciente, causando irritação e falta de atenção:

"Melhorar o descanso também ajudaria com esses sintomas." 

Como dormir melhor?

O  ideal é criar uma rotina, eliminando o contato com televisão e telas antes de ir para a cama. 

A cafeína e o álcool também devem ser evitados ao se preparar para dormir. Segundo a Dra. Siddiqui, por sua importância, a qualidade do sono deve ser priorizada:  

"O ideal para melhorar seu sono é dar prioridade a ele. Você pode desenvolver atividades que ajudem a dormir como técnicas de respiração, meditação e relaxamento"

Shelby Harris aconselha ainda que, se após duas semanas de mudanças a pessoa ainda estiver com complicações para dormir, procure um médico para auxiliar com avaliações e tratamentos adequados.

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