Especial de Natal 2025
LIBERE O BÔNUS ESPECIAL
00
D
00
H
00
M
00
S
December 15, 2025
GARANTIR OFERTA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Por que PT e PL apoiaram os mesmos candidatos na Câmara e no Senado?

Rumores e expectativas sobre os temas do acordo entre Bolsonaro e Alcolumbre têm aumentado no meio político.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
7/2/2025 16:41
Pedro Ladeira/Folha de São Paulo

A vitória de Davi Alcolumbre na presidência do Senado e de Hugo Motta à frente da Câmara dos Deputados deixou clara a importância das alianças dentro do Congresso brasileiro.

Alcolumbre conseguiu uma vitória quase unânime, 73 dos 80 senadores apoiaram seu nome à frente da Casa. O mesmo aconteceu com Motta, que conseguiu o apoio de 444 dos 513 deputados.

Essas votações não seriam possíveis sem uma série de acordos feitos pelos candidatos com as lideranças do PT e do PL.

Durante o programa Magna Carta, o advogado e comentarista político Ricardo Gomes falou sobre as especulações em torno desses acordos.

A vantagem para o governo é evidente. Os dois eleitos não deixarão de servir à pauta de Lula da Silva. O próprio Alcolumbre resumiu de forma bastante clara: ‘nenhum senador tem direito de atrapalhar a agenda do governo’”. Afirmou Gomes.

O comentarista destacou que o presidente tem uma base importante no Congresso e conseguiria eleger seus candidatos:

Lula tem a maioria no Senado e na Câmara e conseguiria eleger seus presidentes. É verdade e verá a sua agenda avançar. A base do governo fez o óbvio, o que se esperava dela: fundiram-se esquerda e centrão para formar essa sopa que governa o Brasil. Até aqui, zero surpresa.”

O acordo feito entre o governo Lula e o centrão no Congresso teria deixado a direita sem muitas alternativas.

As possibilidades que restaram foram entrar para o acordo e barganhar posições políticas ou manter uma posição mais ideológica.

Ricardo Gomes acredita que essas opções levaram a uma disputa interna dentro desse campo ideológico.

Por um lado, Marcel Van Hattem (Novo) se candidatou com uma posição ideológica clara, promovendo pautas como a anistia para os presos dos protestos de 8 de janeiro e “combater o abuso de autoridade”.

Apesar da bancada do NOVO contar com apenas quatro parlamentares, a candidatura de Van Hattem conseguiu 31 votos

Já o PL declarou apoio a Motta e Alcolumbre após selar um acordo que teria sido negociado em parceria com o próprio Bolsonaro.

O partido conseguiu garantir a vice-presidência do Senado e da Câmara. Além disso, tanto Bolsonaro quanto o líder do PL no Senado, Wellington Fagundes, afirmaram que eles não poderiam estar fora de comissões.

Para o eleitor médio, a ocupação de espaço político não tem valor em si. Isso só importa para os políticos. O que o eleitor quer saber é qual é o conteúdo do acordo, ou seja, para que servirão essas posições nas comissões e nas vice-presidências. E é aí que tudo fica um pouco nebuloso.” Explica Ricardo Gomes.
  • Receba as principais notícias do dia em seu e-mail com o Resumo BP. Clique aqui e se inscreva sem pagar nada.

O que a direita ganha com os acordos?

Os acordos feitos por Bolsonaro com os presidentes das Casas estão cercados de rumores e expectativas.

Flávio Bolsonaro chegou a dizer para o jornal Estado de Minas que Motta e Alcolumbre teriam se comprometido com a anistia.

Alcolumbre, por outro lado, afirmou durante entrevista para a Globonews que não necessariamente apoia a pauta, mas teria se comprometido a discutir o assunto:

Na minha conversa com Bolsonaro, tratamos de liberdade partidária. Nunca houve imposição de uma agenda. Nem do PL, nem do PT. O que houve é o desejo de parte do Senado e da Câmara de debater a anistia. E nós não podemos nos furtar de debater qualquer assunto. Discutir o assunto não quer dizer que está apoiando o tema.”

Outro tema que pode ter relação com o acordo é um projeto para mudar a lei da ficha limpa, o que tornaria Bolsonaro elegível novamente, segundo o portal G1.

Ricardo Gomes destaca parte importante desses acordos pode nunca vir a público, ou nem ao menos ser cumprida:

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais gente tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos vocês. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.  

Link Resumo BP

RESUMO BP

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais