A troca de presentes no Natal não é apenas uma questão de conveniência ou costume. Historicamente, presentear carrega um peso simbólico de amor, gratidão e generosidade.
De acordo com o antropólogo Chip Colwell, trata-se de um gesto que fortalece laços. Em um artigo de 2023, ele explica que quando alguém presenteia, está afirmando seu carinho e apreço pelo outro.
Esse ciclo de dar e receber estabelece um vínculo especial, mantendo as relações vivas e saudáveis.
“Filósofos que vão de Sêneca a Friedrich Nietzsche consideravam presentear como a melhor demonstração de altruísmo”.
Colwell cita o ensaio Gift ("O presente", em tradução livre), do francês Marcel Mauss. Ele foi publicado há quase um século e afirma que tem três características:
- estabelecer as virtudes de generosidade, bondade e honra de quem presenteia;
- mostrar a virtude da generosidade do homenageado, demonstrando que está disposto a aceitar o que lhe oferecem;
- gerar a virtude da reciprocidade, na qual quem recebeu retribui o que lhe presenteou.
Mauss entende que isso gera um ciclo virtuoso de dar e receber, melhorando as interações sociais. Ele afirma que quanto mais pessoal o presente, mais a honra ao presenteado será demonstrada.
Até mesmo Jesus Cristo, o filho de Deus, recebeu presentes quando nasceu. O filho de Deus recebeu ouro, incenso e mirra dos três Reis Magos, homens considerados detentores da ciência na época.
No Especial de Natal da Brasil Paralelo, o significado deles nos dias de hoje foi narrado na vida de convidados especiais. Convidados como Frei Gilson, Victor Salles e Vilella contaram como suas vidas foram impactadas por Jesus, usando como pano de fundo esses objetos.
Assista gratuitamente:



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