Qual era o esquema fraudulento?
As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam para um esquema sofisticado de fraude focado no BPC, que é um benefício assistencial destinado a idosos (acima de 65 anos) e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade socioeconômica no Brasil.
Segundo a PF, o grupo criminoso utilizava documentos forjados para simular que cidadãos venezuelanos idosos atendiam aos critérios exigidos por lei. Deste modo, conseguiram areceber os valores indevidos, totalizando um desvio de R$ 16 milhões.
O modus operandi central da fraude, conforme detalhado pela PF, consistia na falsificação de documentos essenciais.
Isso incluiria, possivelmente, identidades, comprovantes de residência no Brasil e laudos que atestassem a condição de baixa renda ou deficiência, requisitos indispensáveis para o acesso ao BPC.
A investigação busca agora identificar todos os envolvidos na produção e utilização desses documentos falsos, bem como os beneficiários finais do esquema ilícito que lesou os cofres da União.
Impacto da fraude e a atuação da PF
O desvio de R$ 16 milhões representa um impacto significativo nos recursos públicos destinados à assistência social, prejudicando quem realmente necessita do amparo do BPC.
Este caso se insere no escopo de atuação da Polícia Federal no combate a fraudes contra a Previdência Social e programas assistenciais.
Espera-se que, com o avanço das investigações, os responsáveis sejam identificados e as medidas legais cabíveis sejam tomadas para coibir a continuidade do esquema e buscar o ressarcimento dos valores desviados.