A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou na última quarta-feira (13) que irá analisar um caso que poderá limitar o acesso à mifepristona, uma das pílulas abortivas mais usadas no país. A decisão, de âmbito nacional, impactará todo o país.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.
Corte americana irá analisar caso que pode restringir acesso a medicamento responsável por mais da metade dos abortos do país.

A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou na última quarta-feira (13) que irá analisar um caso que poderá limitar o acesso à mifepristona, uma das pílulas abortivas mais usadas no país. A decisão, de âmbito nacional, impactará todo o país.
Em abril deste ano, um juiz distrital do Texas havia ordenado à Food and Drug Administration (FDA, órgão similar à Anvisa) que retirasse a autorização sanitária para a mifepristona, que está em vigor desde 2000.
O Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos EUA permitiu que a droga continuasse sendo vendida, mas estipulou que o acesso a ela deveria ser limitado, poucos dias após a ordem.
A corte determinou o retorno das regras anteriores a 2016, que:
A administração Joe Biden e a Danco, empresa fabricante da pílula, contestaram as duas decisões.
A Suprema Corte decidiu então que as regras existentes para a pílula abortiva permaneçam intactas durante o litígio.
A Aliança para a Medicina Hipocrática, uma associação de médicos pró-vida, continuou a pressionar os tribunais, questionando a segurança do medicamento.
A expectativa é que a Suprema Corte, de maioria conservadora, tome sua decisão em julho, antes do recesso judicial nos EUA.
De acordo com o Instituto Guttmacher, 54% dos abortos nos Estados Unidos em 2022 foram realizados com pílulas abortivas como mifepristona ou misoprostol. As informações foram apuradas pela Gazeta do Povo com a Agência EFE.
Ao analisar o procedimento e a agenda política em defesa do aborto, diversos médicos, especialistas em bioética, filósofos e outros especialistas elaboraram argumentos para evidenciar os problemas dessa prática: o assassinato do filho e os malefícios causados a mãe.