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Internacional
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“Paz pela força”: entenda a estratégia por trás da política externa de Trump

Presidente americano tem usado ameaças como pilar central de sua política externa, inclusive para promover acordos de paz.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/11/2025 18:47
ABC News

Trump declarou que pode acionar as Forças Armadas americanas para combater grupos jihadistas na Nigéria

O presidente tem acusado o governo nigeriano de não proteger a minoria cristã e afirmou que os EUA não permitirão massacres no país.

Ele também ameaçou suspender ajuda financeira ao país africano e deixou claro que poderá tomar ações militares.

A Nigéria é considerada o lugar mais letal do mundo para os cristãos desde 2023. Cerca de 89% dos religiosos assassinados no mundo foram mortos lá, segundo dados da ONG Portas Abertas.

Os cristãos são vítimas de tensões étnicas e religiosas, principalmente ligadas a milícias da etinia Fulani, o Estado Islâmico e o Boko Hara

Entenda melhor o que acontece no país com a live especial da Brasil Paralelo, clique aqui para assistir.

A forma como Trump tem lidado com a  na Nigéria não é isolado. Trump tem utilizado o poder dos EUA para buscar os interesses externos de seu país e até selar a paz

Paz pela força

Ao contrário das abordagens tradicionais de apaziguamento, o presidente tem operado sob a lógica da dissuasão.

A estratégia tem sido mostrar capacidade de ação militar e econômica como forma de induzir adversários a aceitar acordos

Ele estabeleceu um modelo em que os Estados Unidos adotam uma postura firme, utilizando poder militar, restrições econômicas e alianças estratégicas para abrir espaço para negociação

A própria Casa Branca divulgou um documento no qual fala sobre casos em que a política de usar a força para negociar deu certo, o documento menciona questões como a libertação dos reféns do Hamas.

Antes do grupo terrorista aceitar devolver os reféns, Trump chegou a ameaçar “erradicar” o grupo caso o acordo de paz não fosse seguido.

A teoria do louco

Esse padrão de ação se encaixa na chamada “teoria do louco”, conceito atribuído originalmente ao presidente Richard Nixon.

O professor de Relações Internacionais na Universidade de Notre Dame, Michael Desch, comentou como o termo teria surgido em entrevista para a BBC:

"Em um determinado momento, Nixon disse ao seu Conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger: 'você deveria dizer aos negociadores norte-vietnamitas que Nixon é louco e você não sabe o que ele vai fazer, então é melhor chegar a um acordo antes que as coisas fiquem realmente loucas'".

A estratégia se baseia em demonstrar imprevisibilidade, ou até instabilidade, diante de cenários de tensão.

A incapacidade de prever as próximas ações do governo americano pode forçar adversários e até aliados a aceitarem termos favoráveis ao interesse dos EUA.

Isso porque não é claro o que o país estaria disposto a fazer para conseguir seus objetivos, essa incerteza faz com que as negociações pareçam mais arriscadas.

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