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Política
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Partido Comunista da China obriga igrejas a exibir placas a favor do comunismo

Medida faz parte do projeto do ditador Xi Jinping de acabar com a influência ocidental em seu país.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/8/2023 15:51
Foto: EFE/EPA/Ng Han Guan
“Ame o Partido Comunista, ame o país e ame a religião”

“Participe da sinização* de todas as religiões”

*Sinização é um projeto do ditador chinês Xi Jinping de afastar a influência ocidental de seu país.

O Ministério de Assuntos Religiosos da China começou a obrigar igrejas locais a exibir placas pró-comunismo em frente aos templos. Os textos exibidos são as frases acima.

A novidade já é vista em prédios ligados a instituições religiosas no país.  A primeira província a ter a política aplicada é a de Zhejiang, de acordo com a ONG Portas Abertas.

Um pesquisador da ONG que vive na província chinesa disse que ainda não é possível saber quais serão os limites de atuação do Partido Comunista Chinês. A interferência política em assuntos religiosos se mostra cada vez mais forte na ditadura.

Em abril deste ano, a organização denunciou que o governo obrigou templos a inserirem a bandeira nacional nos espaços públicos de culto, com princípios ideológicos que devem ser seguidos.

Desde que assumiu o poder na China, em 2012, Xi Jinping tem como um dos seus principais objetivos acabar com a influência ocidental dentro do país.

Uma das formas de alcançar sua meta é controlando a ação das instituições religiosas, em especial as cristãs.

A China faz parte da lista mundial de perseguição aos cristãos da ONG Portas Abertas, ocupando atualmente a 16ª posição no ranking. A Coreia do Norte e a Somália são os primeiros países da lista.

O relatório da instituição mostrou que o Cristianismo é a religião mais perseguida do mundo. Mais de 360 milhões de cristãos enfrentam perseguição alta, severa ou extrema, um número de pessoas superior a toda a população do Brasil. 

Segundo o professor Thiago Vieira, a falta de liberdade religiosa é um dos principais sintomas do fim de uma democracia. Em países como a Coréia do Norte e a China, a população não tem direito de professar sua fé, escolher seus representantes políticos e de manifestar alguma opinião divergente da ideologia do governo.

Para dominar a população, primeiro os governantes retiram o espaço do sagrado, disse o professor Dr Thiago Vieira, especialista em Direito Religioso pela Universidade Mackenzie em seu curso Liberdade e Perseguição Religiosa.

Para se manter no poder, líderes como Daniel Ortega, Xi Jinping e Kim Jong Un precisam reprimir instituições religiosas.

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