Dois padres espanhóis Custodio Ballester e Jesús Calvo e o leigo Armando Robles enfrentam um processo por crime de ódio na Espanha.
O Ministério Público acusa o grupo de incitar preconceito contra muçulmanos após críticas ao islamismo radical em programas de TV e textos publicados anos atrás.
O termo crime de ódio é usado na legislação espanhola para punir discursos ou ações que ataquem pessoas por causa de sua religião, etnia, orientação sexual ou outra condição protegida.
A promotoria pede quatro anos de prisão para Robles, além de multa de € 3 mil (cerca de R$18,7 mil) e proibição de lecionar por dez anos. Para os padres, a pena pedida é de três anos de prisão.
Em 2017, a Associação de Muçulmanos Contra a Islamofobia acionou o Ministério Público de Barcelona após declarações feitas no programa La Ratonera (“A Ratoeira”).
O processo também incluiu um artigo escrito pelo padre Ballester em 2016, intitulado O diálogo impossível com o Islã.
No texto, ele criticava uma carta pastoral do cardeal Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, intitulada "O diálogo necessário com o Islã".
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