No dia 12 de setembro, o deputado Nikolas Ferreira lançou um movimento nas redes sociais. O objetivo era pressionar empresas a demitir funcionários que celebraram ou incentivaram a morte do ativista conservador Charlie Kirk.
“O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie”, escreveu Nikolas.
A publicação veio acompanhada de prints de comentários hostis à morte de Kirk, incluindo um usuário que desejou que Nikolas fosse o próximo alvo. A empresa empregadora do autor da mensagem anunciou a demissão ainda no mesmo dia.
Nos dias seguintes, Nikolas publicou novas denúncias e divulgou casos em que empregados foram desligados após manifestações consideradas ofensivas.
Um deles foi o de Luís Otávio Kalil, sobrinho do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que escreveu em rede social: “já vai é tarde”. A empresa em que ele trabalhava anunciou seu desligamento.
Outro caso envolveu um neurocirurgião de Pernambuco, que elogiou o autor do atentado contra Kirk: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical.”
Nikolas cobrou a apuração do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), que confirmou a abertura de procedimento administrativo.
Na área da moda, a estilista sênior da Vogue Brasil, Zazá Pecego, foi demitida no dia 12 após publicar: “amo quando fascistas morrem agonizando”.
O empresário Tallis Gomes, fundador do G4 Educação, aderiu ao movimento e passou a promovê-lo em suas redes, onde reúne 1,8 milhão de seguidores.
Em vídeo publicado no dia 14, ele pediu que empresários demitam “pessoas que comemoram a morte de inocentes, que vibram com a destruição ou espalham ódio moral”.
“O extremista ideológico não quer trabalhar. Ele quer ressignificar a empresa até ela deixar de existir.”
Dois dias depois, em novo vídeo, Tallis reforçou que a iniciativa não se trata de punir opiniões políticas. Segundo ele, o alvo são comportamentos que configuram crime, como incitação à violência ou desejo de morte.
“A campanha não incentiva demissão por opinião, mas sim por comportamento criminoso, propagação de ódio e incentivo à destruição da vida, ao caos e à desordem”, declarou.
Ele também reconheceu o risco de processos trabalhistas contra empresários, mas afirmou que “a medida vale para ambos os lados”.
A empresária Cris Arcangeli, dona de 14 empresas e conhecida pelo programa Shark Tank Brasil, manifestou apoio:
“Agora quem está feliz pela morte de alguém, está feliz por perder o emprego também? Que bom que as empresas estão acordando.”
O movimento provocou reação imediata de partidos de esquerda. No dia 16, nove deputados do PSOL protocolaram denúncia contra Nikolas e Tallis Gomes no Ministério Público do Trabalho (MPT).
Segundo a representação, a campanha configura assédio laboral e abuso de direito:
“O constrangimento, a coação, a intimidação e a ameaça de demissão por motivos de convicção filosófica ou política configuram situações de evidente abuso”, afirmaram
O documento afirma ainda que “o empregador compra as horas de trabalho do empregado, mas não suas convicções filosóficas e políticas”.
Tallis rebateu dizendo que as críticas são “equivocadas e maliciosas”:
“Quando alguém manifesta desejo de matar alguém ou sugere que uma pessoa pública deveria morrer, isso pode configurar crime. Atitudes extremistas quebram, de forma irreparável, a confiança necessária para a manutenção do contrato.”
Ainda no dia 12, o deputado Nikolas Ferreira fez uma postagem em inglês sobre a campanha iniciada no Brasil e convidou os americanos a replicarem a iniciativa.
“Comecei um movimento aqui no Brasil pedindo às empresas que demitam funcionários que celebram, apoiam ou incentivam a morte de oponentes políticos — especialmente os servidores públicos. Não queremos que o dinheiro dos nossos impostos sustente essas pessoas. Façam o mesmo nos EUA. Eles são livres para dizer o que quiserem, mas as empresas também são livres para demiti-los”.
Três dias após a postagem de Nikolas, no dia 15 de setembro, o vice-presidente americano JD Vance fez declarações semelhantes durante a apresentação de um episódio do Charlie Kirk Show.
Ele defendeu que pessoas que celebraram o assassinato de Kirk fossem denunciadas e responsabilizadas.
“Chame-os para fora e, que diabos, chame o empregador deles. Não acreditamos em violência política, mas acreditamos em civilidade.”
Nos Estados Unidos, a repercussão já havia resultado em demissões e suspensões em diferentes setores:
Autoridades do governo Trump também pressionaram por punições. O secretário de Transportes, Sean Duffy, defendeu que pilotos que comemoraram o assassinato fossem demitidos.
A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que as empresas têm a obrigação de afastar funcionários que façam “comentários horríveis”.
Juristas ouvidos pela imprensa americana lembraram que empregadores privados têm respaldo legal para esse tipo de decisão.
A advogada trabalhista Marjorie Mesidor afirmou que “uma empresa privada geralmente pode demitir um funcionário por comentários públicos, mesmo políticos, se forem considerados prejudiciais à reputação”.
O movimento “Demita um extremista” nasce, portanto, em um contexto transnacional. Nos EUA, a morte de Charlie Kirk já provocou demissões imediatas em empresas privadas e órgãos públicos.
No Brasil, a campanha liderada por Nikolas Ferreira e Tallis Gomes trouxe a mesma discussão para o campo político e empresarial, gerando confrontos entre apoiadores da medida e defensores da liberdade de expressão.
A morte de Charlie Kirk se tornou um marco no debate sobre radicalismo político. Universitários e militantes chegaram a comemorar o atentado, enquanto veículos de imprensa discutiram seu legado como “extremista de direita”.
O acontecido expôs a escalada do ódio ideológico que já atingiu outras lideranças conservadoras, como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Shinzo Abe.
Entenda o movimento “Demita um Extremista” em 20 minutos no canal da Brasil Paralelo.
Esses fatos escancaram um alerta: quando os valores não são decididos desde o início, corre-se o risco de contratar quem é desalinhado com a missão da empresa.
Nesses casos, decisões difíceis se tornam inevitáveis, muitas vezes sob pressão e sem critérios claros, o que pode custar caro no futuro.
Os riscos aparecem em diferentes frentes do dia a dia corporativo:
Abordamos isso em uma certificação da Brasil Paralelo, chamado Método BP, focada em gestão com valores, com propósito para a companhia.
As aulas são ministradas pelos fundadores e executivos da Brasil Paralelo, ensinando como sustentar o crescimento sem se desviar dos bons valores.
Toque no link da descrição para ter acesso ao Método BP com 70% de desconto!
No dia 25 de setembro, você poderá participar da segunda turma da nossa certificação.
Para garantir seu desconto, é necessário participar do nosso grupo do WhatsApp clicando no abaixo
Toque no link reserve seu desconto na próxima página e garanta sua entrada no grupo para receber essa oferta inédita!
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP