Na tarde deste domingo, 21 de setembro, milhares de pessoas se reuniram para homenagear Charlie Kirk, ativista conservador assassinado no último dia 10.
Kirk estava discursando na Universidade Utah Valley quando foi atingido no pescoço por um disparo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital.
As autoridades identificaram Tyler Robinson como autor do crime. Ele está preso e segue sob investigação.
Charlie Kirk ficou conhecido por realizar debates públicos em universidades, onde era constantemente questionado por estudantes.
Sua presença frequente na mídia como comentarista, somada à proximidade com o presidente Donald Trump, ampliou seu alcance e consolidou sua influência.
Ainda no ensino médio, Kirk liderou um protesto contra o aumento dos preços da cantina. Em 2012, após concluir o colégio, ingressou na Harper College, mas abandonou o curso pouco depois para se dedicar integralmente ao ativismo.
A decisão foi incentivada por Bill Montgomery, integrante do movimento conservador Tea Party, que enxergou potencial em Kirk e o encorajou a mobilizar estudantes.
No mesmo ano, Kirk fundou a Turning Point USA, com o objetivo de “identificar, educar, treinar e organizar” jovens conservadores. A operação começou em um galpão nos arredores de Chicago, com apoio de doadores alinhados à direita.
Após sua morte, a esposa Erika Kirk assumiu a posição de CEO e presidente da entidade. Ela afirmou que dará continuidade ao trabalho do marido e que “seu legado não morrerá”.
Organizado pela TPUSA, o memorial em homenagem a Charlie Kirk deve reunir cerca de 100 mil pessoas, segundo a polícia local do Arizona.
Você pode assistir à cerimônia completa, com tradução simultânea, pelo canal da Brasil Paralelo.
Turning Point USA (TPUSA) é uma organização sem fins lucrativos criada em 2012 por Charlie Kirk e Bill Montgomery, um empresário ligado ao movimento conservador Tea Party.
O objetivo declarado da entidade é: “construir a rede de ativistas conservadores mais organizada, ativa e poderosa em escolas e universidades dos Estados Unidos”.
Em pouco mais de uma década, a TPUSA cresceu de uma pequena equipe de estudantes em Chicago para uma estrutura nacional, com presença em milhares de escolas e faculdades e centenas de funcionários em tempo integral.
Segundo o site oficial, a TPUSA tem como proposta identificar, educar e organizar jovens conservadores em torno de três princípios centrais: liberdade individual, livre mercado e governo limitado.
Para isso, desenvolveu diferentes estratégias:
Durante a pandemia, enquanto várias instituições reduziram suas atividades, a TPUSA intensificou sua presença digital, expandindo podcasts, transmissões e cursos online.
Atualmente, a TPUSA afirma estar presente em mais de 3.500 campi de ensino médio e universidades nos Estados Unidos.
Em termos financeiros, a organização movimenta dezenas de milhões de dólares por ano em doações privadas.
A partir de 2016, em meio à ascensão populista, a organização acelerou o crescimento: a receita passou de R$ 23,26 milhões (2016) para cerca de R$215,32 milhões (2020), e a TPUSA afirma atuar hoje em mais de 2.500 escolas e faculdades.
Parte dos recursos vem de empresários ligados ao setor de combustíveis fósseis, o que explica sua oposição a políticas de desinvestimento nesse segmento.
Nos últimos anos, a TPUSA desempenhou papel ativo em campanhas eleitorais, especialmente na vitória republicana de Donald Trump em 2016.
Também fundou o Turning Point Action (TPA), braço político dedicado à mobilização eleitoral.
Um estudo de 202,3 mostrou que os jovens da Geração Z passaram a se identificar com o conservadorismo em proporção duas vezes maior que a geração Millennial na mesma idade.
Pesquisas da Gallup e da Fundação Walton confirmam essa guinada, especialmente entre homens. Analistas apontam a TPUSA como uma das responsáveis por essa mudança.
Apesar do sucesso, a TPUSA enfrentou críticas.
Ainda assim, o grupo manteve apoio de grandes doadores e continuou crescendo.
Em nota publicada no site oficial, a Turning Point USA reforçou que o legado de Charlie Kirk será levado adiante.
Segundo o comunicado, Kirk dedicou sua vida a “um movimento enraizado na fé, na liberdade e no amor à pátria” e acreditava que o futuro dos Estados Unidos dependia da formação de uma geração que “jamais se renderia”.
A entidade afirma que a visão do fundador “está mais forte do que nunca”, destacando o aumento de orações, mobilizações de estudantes, voluntários em massa e vigílias em igrejas e escolas em todo o país.
“Agora a responsabilidade é nossa. Honraremos seu legado seguindo em frente — sem desacelerar, sem nos render. Este não é o momento de preservar o que foi construído. Este é o momento de lutar mais, crescer mais rápido e liberar o verdadeiro poder da máquina de base que Charlie criou”, diz o texto.
A nota termina com uma convocação: “Deixaremos Charlie orgulhoso. Defenderemos o futuro da América. E não pararemos até que a liberdade prevaleça.”
Após o assassinato de Charlie, o conselho da TPUSA nomeou sua esposa, Erika Kirk, como nova CEO e presidente do conselho. Em sua primeira declaração pública, Erika afirmou:
“Ninguém jamais esquecerá o nome dele. Farei questão disso. A missão do meu marido não terminará nem por um momento.”
Em comunicado oficial, a TPUSA reforçou que não se trata de preservar o que foi construído, mas de expandir ainda mais: “Este não é o momento de desacelerar. É o momento de lutar mais, crescer mais rápido e liberar o verdadeiro poder da máquina de base que Charlie criou.”
A Turning Point USA se consolidou como muito mais que um grupo de estudantes. Hoje, é uma força cultural, política e religiosa, que atua em escolas, universidades, igrejas, mídias digitais e grandes conferências.
Seu impacto já é reconhecido por críticos e apoiadores. O jornal britânico The Guardian admitiu que a TPUSA transformou a política estudantil americana.
Ao apostar na Constituição americana e no capitalismo como bases de sua mensagem, a organização ajudou a moldar uma nova geração de conservadores. Agora, sob liderança de Erika Kirk, promete manter vivo o legado de Charlie e ampliar ainda mais seu alcance.
A cerimônia terá cobertura especial. Transmitiremos ao vivo e com tradução simultânea o funeral de Charlie Kirk, direto dos Estados Unidos.
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