O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sancionou uma nova lei que obriga motoristas de aplicativos a instalarem câmeras de segurança dentro dos veículos.
A medida já está em vigor e tem como justificativa aumentar a proteção de condutores e passageiros durante as corridas.
A proposta do vereador Duda Sanches (União Brasil) determina que as câmeras sejam instaladas na parte frontal interna dos carros, em um ângulo que permita captar o interior do veículo.
As gravações deverão começar automaticamente no início da corrida e terminar com o fim do trajeto.
A responsabilidade pelo fornecimento dos equipamentos é das empresas operadoras dos aplicativos, como Uber e 99.
Caso a empresa não disponibilize a câmera, o motorista poderá comprá-la e solicitar reembolso.
As imagens captadas ficarão armazenadas no sistema do aplicativo, sob responsabilidade da plataforma, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A lei também determina que as câmeras devem gravar em resolução Full HD (1080p) e armazenar os dados em cartões de memória com pelo menos 32 GB.
Os veículos devem exibir um adesivo informando que estão sendo monitorados. Passageiros que não concordarem com a gravação poderão cancelar a corrida, e uma taxa poderá ser cobrada, com valor repassado ao motorista.
As empresas que descumprirem a nova norma estarão sujeitas a advertências, multas e até suspensão das operações em Salvador por até 90 dias.
O vereador Duda Sanches, defendeu a proposta como uma resposta prática à violência urbana. Para ele, as câmeras funcionam como forma de prevenção:
“Queremos proteger quem está trabalhando e quem está se deslocando. É um ambiente fechado, muitas vezes de madrugada, entre duas pessoas que não se conhecem. Nada mais justo que esse espaço seja monitorado”
A medida gerou críticas da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa plataformas do setor.
Em nota, a entidade classificou a lei como “inconstitucional” e afirmou que impõe obrigações desproporcionais às empresas, ferindo princípios da livre concorrência.
A associação também destacou que suas afiliadas já investem em mecanismos de segurança, como gravação de áudio, envio de localização em tempo real e integração com a Polícia Militar em alguns estados.
Leia a nota na íntegra:





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