
Poderia ser o enredo de um filme da Guerra Fria, mas aconteceu em 2025. No coração do Caribe, um agente do governo americano tentou executar uma das operações mais ousadas dos últimos anos.
Segundo Associated Press, os Estados Unidos tentou capturar Nicolás Maduro em pleno voo e levá-lo aos Estados Unidos para responder por acusações de narcoterrorismo.
O plano foi executado pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, e pretendia desviar o avião presidencial e pousar em território controlado pelos americanos, ou com forte presença.
Os americanos usariam a base de Guantánamo em Porto Rico ou na República Dominicana, antes da operação fracassar.
O agente do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Edwin López, tentou recrutar o piloto pessoal do Nicolás Maduro, Bitner Villegas, para fazer o desvio a território não hostil.
López tinha descoberto que dois jatos de Maduro estavam sendo consertados na República Dominicana.
Usando essa oportunidade, ele se aproximou de militares venezuelanos e apresentou sua proposta a Villegas em um encontro secreto num hangar de luxo.
O piloto ouviu, mas não aceitou. Ainda assim, manteve contato com o agente por um aplicativo criptografado.
Meses depois, López insistiu na oferta, enviando mensagens com links do Departamento de Justiça americano com o lembrete de que a recompensa pela captura de Maduro havia subido para US$50 milhões.
“Ainda há tempo para ser o herói da Venezuela e estar do lado certo da história”, escreveu o agente.
O piloto, no entanto, resistiu. Os americanos tentaram pressionar o piloto e Villegas desapareceu até uns dias depois, quando reapareceu do lado do Diosdado Cabello, líder da facção militar da revolução chavista.
Junto ao piloto usando o uniforme da Força Aérea, Diosdado Cabello afirmou que “a lealdade de um patriota não se compra”.
A tentativa frustrada faz parte de uma estratégia americana de pressão total sobre o regime de Maduro, que se intensificou desde a volta de Donald Trump à Casa Branca.
Em poucos meses, os Estados Unidos enviaram 10 mil soldados, 10 navios de guerra e o porta-aviões USS Gerald R. Ford ao Caribe, para combater o narcotráfico associado a Maduro e ao chamado Cartel de los Soles, um cartel de drogas vinculado às Forças Armadas venezuelanas.
Caracas respondeu ao plano com acusações de “provocações imperialistas” e afirmou ter desmantelado uma célula de mercenários financiada pela CIA, que planejava um ataque de bandeira falsa contra um navio americano para justificar uma invasão.
Nenhuma prova foi apresentada pela ditadura venezuelana ainda, mas as acusações continuam.
Os eventos na América Latina irão se desdobrar e você não pode ficar por fora deles. Por isso, trazemos a newsletter gratuita da Brasil Paralelo, o Resumo BP, que traz uma curadoria de informações feita para você compreender os fatos mais importantes do mundo.
Quero assinar gratuitamente o Resumo BP.
.png)
.png)
.png)
.png)
.png)
Cupom aplicado 37% OFF
.png)
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
.png)
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP