Uma estação de trem em Calcutá foi o lugar onde a vida da jovem Kajal quase terminou. Órfã de pai e mãe, ela vivia com a madrasta.
A própria madrasta jogou ácido em seus olhos, cegando-a. Depois, a abandonou por considerar que, por cantar mal, ela não servia mais para ser explorada como pedinte. Cega e sozinha, Kajal parecia não ter chance de sobreviver.
O que poderia ter sido seu fim virou um novo começo. Voluntários ligados a um grupo cristão de assistência social a resgataram e iniciaram uma busca internacional por médicos que aceitassem o desafio de restaurar seus olhos.
Em regiões pobres da Índia, histórias como a dela não eram incomuns: crianças são mutiladas para provocar piedade e aumentar esmolas nas ruas. Mas o caso de Kajal ganhou alcance internacional.
Nos hospitais locais, a resposta foi negativa. As queimaduras químicas eram extensas e irreversíveis para os recursos disponíveis na Índia.
Restava a opção de levá-la ao exterior. Foi assim que a história chegou à Fundação Wang para a Restauração da Visão, nos Estados Unidos.
À frente da fundação estava o Dr. Ming Wang, um dos nomes mais respeitados da oftalmologia mundial. Nascido na China comunista em 1960, ele viveu a Revolução Cultural. Precisou abandonar os estudos, uma vez que sua escola foi fechada, e sofreu ameaças de violência.
Ming Wang vivia assombrado por um trauma: o assassinato de seu grande amor de juventude.
Em 1982, emigrou para os EUA com apenas 50 dólares no bolso. Formou-se em física de laser no MIT e depois em medicina em Harvard, unindo ciência de ponta e prática clínica.
Com o tempo, desenvolveu técnicas que restauraram a visão de milhares de pacientes em mais de 50 países. Ainda assim, o caso de Kajal representava um desafio que ninguém aceitara. Ao examinar seus olhos, Wang viu a gravidade das lesões. Mesmo assim, decidiu tentar.
O que aconteceu a partir desse encontro é o eixo de Sight (A Visão), filme produzido pela Angel Studios — mesma de Sound of Freedom e The Chosen.
Baseado na autobiografia de Wang, From Darkness to Sight, o longa mostra em paralelo a juventude do médico na China comunista, sua jornada nos EUA e o caso da menina indiana.
Mais do que relatar uma cirurgia, a obra apresenta como ciência, fé e solidariedade se cruzaram em circunstâncias improváveis.
Kajal, que parecia destinada ao abandono, tornou-se o símbolo de uma história que ultrapassou fronteiras e chegou às telas do cinema.
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Além da exibição em 4K e da possibilidade de assistir offline, o filme é acompanhado de análises exclusivas que aprofundam seus principais temas: família, sobrevivência e esperança. Essas análises ampliam a experiência de quem assiste.
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