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Pela primeira vez, Lula e Trump se encontraram pessoalmente. O principal motivador do encontro foi as tarifas impostas pelos Estados Unidos que, recentemente, afirmou que 10% se davam por motivos comerciais e 40% por questões políticas.
De forma inesperada e a pedido de Trump, o início da conversa teve a participação de jornalistas. A conversa pública durou pouco mais de oito minutos. Trump falou a maior parte do tempo.
“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil”, disse Trump. “O Brasil é um grande e lindo país. E eu acho que nós podemos fazer alguns bons negócios para ambos os países.”
Lula destacou a importância da relação histórica entre os dois países e afirmou que não há razão para desentendimentos:
"O Brasil tem todo interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença".
Veja a íntegra da conversa:
Em certo momento, Trump foi questionado sobre Jair Bolsonaro:
“Eu sempre gostei dele. Sinto muito pelo que aconteceu. Acho que ele é um cara direto.”
Lula se demonstrou incomodado com a pergunta. Em seguida, quando o repórter insistiu em saber se esse seria um assunto debatido, o presidente americano cortou:
“Isso não é da conta de vocês.”
Sobre a Venezuela, respondeu que o tema “não estava envolvido” nas negociações.
De forma mais enérgica, Lula encerrou o diálogo com os jornalistas lembrando a pressa do tempo e pediu paciência:
“Eu queria sugerir que você fizesse a entrevista depois da reunião. Porque nós temos pouco tempo e daqui a pouco o tempo se perdeu, porque nós ficamos conversando com vocês, nós temos que fazer entrevistas. Esse é o dilema. Se vocês tiverem paciência, vocês saberão o resultado da reunião. Se vocês ficarem agoniados, vocês vão saber apenas sobre as condições nossas”, disse Lula antes de iniciar o encontro reservado.
Trump não se manifestou após a reunião, Já Lula, postou um foto com Trump no X com a legenda:
“Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras.”
Mesmo com ainda nenhuma medida concreta tomada, o chanceler brasieliro Mauro Vieira afirmou que a reunião entre os presidentes foi positiva e o primeiro passo para uma negociação entre Brasil e Estados Unidos.
Segundo ele, será criado um cronograma para discutir a suspensão das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e das sanções aplicadas a autoridades com base na Lei Magnitsky.
Vieira disse que o encontro foi leve, que Trump elogiou a trajetória política de Lula e que ambos manifestaram interesse em futuras visitas oficiais. Ele também afirmou que não foi pauta a questão das big techs.
O deputado Eduardo Bolsonaro ironizou o encontro entre Lula e Donald Trump, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi tema incômodo para o petista. Eduardo também criticou o relato de Mauro Vieira sobre como foi a reunião a portas fechadas:
“Então, segundo o MRE: Não falaram de Bolsonaro; Lula explicou a injustiça de sancionar Moraes (sem citar JB!); Trump curtiu Lula ter-se posto como mediador para o assunto: narcoditador Maduro. Nos poucos minutos com o 01 da economia mundial trataram de... VENEZUELA.”, disse no X.
Em outra publicação, destacou a empatia de Trump pela situação de Bolsonaro, já que ambos enfrentaram perseguições políticas.
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