O psicólogo e escritor Jordan Peterson mergulhou na versão original de “Branca de Neve”, dos Irmãos Grimm. No vídeo, o autor expõe pontos sobre a natureza humana, o papel da mulher e os riscos de distorcer contos clássicos.
Em seu canal no youtube, Peterson denúncia como a Disney transformou a história em uma “tragédia catastrófica”, esvaziando seu sentido original.
Segundo ele, a narrativa tradicional retrata ensinamentos universais: a juventude ameaçada pela inveja, a beleza como símbolo de fertilidade e o papel protetor do homem comum.
Para Peterson, a figura central da “rainha má” simboliza a mulher mais velha que, dominada por orgulho e inveja, tenta anular a juventude e a fertilidade das mais novas.
Esse padrão, segundo pesquisas com primatas citadas por Peterson, reflete um fenômeno chamado “supressão de fertilidade”, presente também entre humanos por meio de manipulações sociais, culturais e psicológicas.
"O campo de estudo se chama supressão de fertilidade, a tendência observada entre fêmeas de primatas dominantes de impedir que as subordinadas consigam se reproduzir com sucesso. Acredito que a rainha má, em grande parte, representa esse fenômeno: ela é um reflexo simbólico da supressão da fertilidade."
Peterson argumenta que a rainha representa o instinto feminino degenerado, o oposto da mãe protetora.
Em vez de doar-se à próxima geração, ela compete, sabota e consome, simbolicamente, a juventude de sua filha.
Segundo o psicólogo, esta figura não é rara e pode ser vista em discursos que incentivam mulheres jovens a abrir mão da maternidade em nome da carreira ou de ideologias.
"Uma das coisas que me intrigam há anos é como feministas progressistas da elite conseguem, ao mesmo tempo, criticar o capitalismo e afirmar que a maior prioridade para mulheres jovens deve ser organizar suas vidas em torno de uma carreira."
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