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Atualidades
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Jordan Peterson revela como Disney transformou um clássico em uma tragédia ideológica

Rainha má, inveja feminina e a guerra contra a fertilidade: o que o conto revela sobre a cultura moderna segundo Peterson

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
3/7/2025 9:15
JERREVÅNG STEFAN/ZUMA Press/Newscom

O psicólogo e escritor Jordan Peterson mergulhou na versão original de “Branca de Neve”, dos Irmãos Grimm. No vídeo, o autor expõe pontos sobre a natureza humana, o papel da mulher e os riscos de distorcer contos clássicos.

Em seu canal no youtube, Peterson denúncia como a Disney transformou a história em uma “tragédia catastrófica”, esvaziando seu sentido original.

Segundo ele, a narrativa tradicional retrata ensinamentos universais: a juventude ameaçada pela inveja, a beleza como símbolo de fertilidade e o papel protetor do homem comum.

Para Peterson, a figura central da “rainha má” simboliza a mulher mais velha que, dominada por orgulho e inveja, tenta anular a juventude e a fertilidade das mais novas.

Esse padrão, segundo pesquisas com primatas citadas por Peterson, reflete um fenômeno chamado “supressão de fertilidade”, presente também entre humanos por meio de manipulações sociais, culturais e psicológicas.

"O campo de estudo se chama supressão de fertilidade, a tendência observada entre fêmeas de primatas dominantes de impedir que as subordinadas consigam se reproduzir com sucesso. Acredito que a rainha má, em grande parte, representa esse fenômeno: ela é um reflexo simbólico da supressão da fertilidade."

Peterson argumenta que a rainha representa o instinto feminino degenerado, o oposto da mãe protetora.

Em vez de doar-se à próxima geração, ela compete, sabota e consome, simbolicamente, a juventude de sua filha.

Segundo o psicólogo, esta figura não é rara e pode ser vista em discursos que incentivam mulheres jovens a abrir mão da maternidade em nome da carreira ou de ideologias.

"Uma das coisas que me intrigam há anos é como feministas progressistas da elite conseguem, ao mesmo tempo, criticar o capitalismo e afirmar que a maior prioridade para mulheres jovens deve ser organizar suas vidas em torno de uma carreira."

O refúgio no homem comum

A redenção da protagonista ocorre justamente pela aliança com os sete anões, símbolo do homem comum, protetor e trabalhador.

“Os anões são sete homens trabalhadores e comuns que construíram, na floresta do desconhecido, um lugar seguro, protegido e funcional. E o mais interessante é que é justamente nesse espaço, criado pelo homem comum, que Branca de Neve encontra refúgio contra a tirania da rainha má.”

Apenas com a chegada do príncipe, representante do masculino nobre, que ela desperta plenamente da “morte simbólica” provocada pelo veneno da ideologia.

Peterson chama a atenção para o fato de que esse ponto foi ignorado na nova adaptação do filme, que substituiu a cena do matrimônio por uma celebração.

“Na versão mais recente de Branca de Neve, não há casamento, e isso é significativo. Em vez disso, colocaram uma celebração hedonista no final. Mas os cineastas parecem incapazes de entender que o casamento é o ápice. É o momento em que se estabelece o vínculo permanente entre a princesa envenenada e o príncipe que a honra, a protege e se alegra com sua presença".

Para o psicólogo, a história é muito mais do que um conto infantil: é uma advertência contra a inveja, a autossuficiência orgulhosa e a sabotagem entre gerações.

“Contos como esse não são bobos nem ultrapassados. Eles contêm verdades eternas que, quando ignoradas, nos deixam mais vulneráveis a repetir os mesmos erros.”

Segundo Peterson, é justamente por isso que ela vem sendo reescrita para apagar as verdades profundas que carrega há séculos.

Jordan Peterson retorna ao Brasil para o evento Gala Experience

O evento será realizado nos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto, no prestigiado Rosewood Hotel, em São Paulo.

Considerado o hotel mais sofisticado da América Latina, o local será palco de três dias de imersão ao lado de nomes influentes da política, dos negócios e da tecnologia.

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