Defesa aponta risco e pede transferência
Ana Sibut afirmou que Jucilene ficou debilitada após a agressão, com hematomas no rosto e dificuldade para se alimentar nos dias seguintes.
“Ela me pediu, abro aspas: ‘pelo amor de Deus, me tire daqui’”, relatou a advogada à Gazeta do Povo.
A defesa já havia solicitado a substituição da prisão por medidas cautelares em maio e renovou o pedido após a agressão. O STF negou no dia 13 de agosto.
A advogada também pediu que a cliente fosse transferida para uma cela individual.
O caso foi levado à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e comunicado à Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.
Estado afirma que caso foi resolvido
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) confirmou que houve um “desentendimento” entre duas detentas.
Jucilene foi atendida conforme os protocolos, encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência.
A agressora foi retirada da cela como medida preventiva. A secretaria afirma que já fez todas as medidas aplicadas para casos do tipo:
“Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos”, disse a pasta.
Leia a nota na íntegra
Nota da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri)
“A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informa que foi registrado um desentendimento entre duas custodiadas no Presídio Feminino Regional de Florianópolis, prontamente identificado durante procedimento de rotina realizado pela equipe da unidade.
A custodiada Jucilene Costa do Nascimento foi agredida por outra interna e, após o ocorrido, foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais, sendo encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência contra a agressora, que foi realocada de cela como medida preventiva.
Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos.”