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Institucional
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"Quero tirar crianças das ruas, sei o que é isso", diz Claiton que mantém um instituto com mais de 90% dos recursos do próprio bolso

Após superar uma vida de dificuldades, Claiton passou a ajudar crianças em Natal (RN).

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/5/2023 11:12
-

Segundo Carmem Helane, fundadora do instituto RECEBS (Resgate da Educação Clássica no Ensino Básico e Superior), seu marido Claiton é sua base e um dos principais responsáveis pela manutenção do instituto.

Se não fosse por ele e sua esposa, as crianças socialmente vulneráveis da região estariam sem acesso à educação, saúde e esporte. Entendendo que essa história elucida a missão da Brasil Paralelo, a empresa decidiu compartilhá-la para todo o país.

A trajetória de vida de Claiton é surpreendente, daria um filme. Veja a entrevista:

Por que você escolheu usar seu dinheiro para manter o Instituto RECEBS?

"Assim como a da minha esposa, minha história não foi fácil. Eu sei o quanto é importante um estudo. Eu sei o que é dormir na rua e não ter o que comer.

Graças a Deus, sou formado. Minhas graduações em jornalismo, ciências da computação e teologia me permitiram alcançar uma melhor condição de vida.

Não tive a família que queria. Com 9 anos, não sabia mais o que é ter uma mãe e um pai. Se não fossem os estudos, o desejo de aprender, eu não teria melhorado minha condição de vida.

O meu desejo é passar isso para essas crianças, quero ajudá-las a ter uma vida melhor. Quero tirá-las da rua, eu sei o que é a vida nas ruas".

Claiton, qual é a atual extensão do trabalho do Instituto?

"Atualmente, o instituto atende 3 comunidades da região de Natal (RN), são 450 famílias cadastradas na nossa rede, o que totaliza mais de 1.300 pessoas. 

Já tivemos um poder maior, mas diversas situações fizeram o instituto dar uma estacionada. Muitas pessoas que ajudavam o grupo pararam de contribuir financeiramente conosco, dificultando nosso trabalho". 

Como o RECEBS se mantém?

"Algumas pessoas contribuem esporadicamente com 20, 50, 100 reais, mas a ajuda externa não é o suficiente para cobrir nossas despesas. Eu diria que cerca de 95% da renda do instituto vem da minha renda. Eu trabalho com jornalismo e edição de vídeos.

Minha esposa, eu e os demais diretores do RECEBS somos voluntários".

O que as crianças aprendem?

"O que ensinamos de mais importância com certeza são os valores: da família, da pátria, do respeito. Na parte da educação formal, nós focamos no ensino da gramática e da matemática".

Da fundação do instituto para cá, o que você já viu de benefício do instituto RECEBS?

"Eu já vi muitas que estavam perdidas, bem como seus familiares, recuperarem-se completamente, até mesmo as famílias. Esses dias, minha esposa estava voltando com as compras do mercado para casa quando dois jovens apareceram para ajudá-la a carregar as sacolas.

Eram ex-alunos do RECEBS, eles a agradeceram porque, graças a formação que tiveram, eles conseguiram entrar no curso preparatório para sargento do exército. 

Eu já vi crianças que não conseguiam falar começarem a conversar e a cantar". 

E como você conheceu a Brasil Paralelo?

"Conheci a Brasil Paralelo quando eu buscava bons conteúdos na internet para basear nossas aulas. Quando eu descobri a BP, eu quis assinar logo de cara, mas não tinha condição.

Minha esposa decidiu mandar um email para a equipe da BP para conseguirmos uma bolsa. Eu achava que não ia dar certo, quando de repente a Thais da BP entrou em contato conosco. Nós choramos muito ", disse Claiton em meio a lágrimas.

"Foi uma conquista, foi um presente. Só quem passou o que nós passamos sabe o que é. Nós não tivemos o apoio de ninguém ao longo da nossa trajetória. 

A Brasil Paralelo é um espetáculo no RECEBS, nós conseguimos passar bons valores para as crianças. Até mesmo jovens que não conseguem ler assistem, os pais colocam conteúdos da BP para eles assistirem e aprenderem".

Ainda há muito o que relatar sobre a atividade do RECEBS e amigos do instituto na periferia de Natal (RN). Muitas histórias da região surpreenderam e emocionaram a equipe da BP, comprovando a frase que direciona a empresa: 

"Onde há vontade há um caminho". 

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