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Atualidades
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Hackers roubam dados genéticos das pessoas

A empresa 23andMe confirmou roubo dos dados de quase metade de seus clientes.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/12/2023 17:28
David Paul Morris / Bloomberg / Getty Images

Hacker alega ter roubado dados de DNA de quase 7 milhões de clientes da empresa 23andMe. Os dados genéticos foram obtidos a partir dos dados da companhia que vende kits para clientes descobrirem sua ancestralidade e suas predisposições genéticas a partir de um teste rápido feito por saliva.

A porta-voz da empresa, Katie Watson, confirmou a invasão dos hackers aos dados pessoais da empresa em um e-mail para a TechCrunch.

As informações roubadas pelo DNA incluem:

  • nome;
  • data de nascimento;
  • status de relacionamento;
  • relação de doenças;
  • predisposições genéticas;
  • ancestrais;
  • localização;
  • árvore genealógica.

Qual o interesse no uso desses dados?

Hackers já estão vendendo as informações por até 10 dólares por pessoa. Seguradoras e empresas que fazem empréstimos podem passar a segmentar geneticamente certos clientes.

Cruzando a predisposição da pessoa a ter certas doenças, as empresas podem negar financiamentos ou até aumentar o custo de seguros.

Quase metade dos clientes da 23andMe tiveram os dados roubados. O problema é que parentes dos hackeados também podem ser expostos pela relação genética.

As empresas de testes genéticos já movimentam mais de US$ 15 bilhões no mundo todo. Pelo menos 26 milhões de pessoas já deram suas informações genéticas para rastrear doenças ou conhecer melhor as ancestralidades.

Os estudos genéticos podem criar uma humanidade perfeita?

Em um futuro distópico, a sociedade passa a buscar a perfeição humana prometendo um mundo perfeito. Para alcançar tal objetivo, os seres humanos são criados geneticamente em laboratórios.

O “Inválido” Vincent Freeman esconde sua verdadeira origem, mas um misterioso caso de assassinato pode expor seu passado.

No Gattaca as pessoas são classificadas a partir de seus códigos biológicos, e seu trabalho é escolhido a partir desse controle estatal genético.

Testes constantes são feitos, com fios de cabelo, cotonetes, tudo para manter as pessoas controladas e dentro dessa ordem que pretende substituir o esforço humano e a meritocracia por uma questão biológica e cientificista.

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