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Atualidades
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Governo Milei retira financiamento de Marcha LGBTQI+

A administração de Javier Milei afirmou que o gasto não se justifica, em uma situação em que mais da metade da população está na pobreza.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/11/2024 19:44
Marcha LGBTQIA+ em Buenos Aires. Foto: AP News

O presidente da Argentina decidiu não financiar a Marcha do Orgulho LGBTQI+. A passeata aconteceu no último sábado, dia 2 de novembro. De acordo com o jornal espanhol La Gaceta, o presidente defendeu a medida como “uma questão de responsabilidade fiscal”.  

Segundo o governo, a decisão faz parte da promessa de reduzir o gasto estatal e priorizar recursos em áreas críticas, especialmente diante da crise econômica que o país enfrenta.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estadística y Censos, 52,9% dos argentinos vivem abaixo da linha da pobreza. 

Diante da situação, Milei sustenta que os recursos públicos devem ser usados para o bem-estar geral e não para o que ele chama de “caprichos ideológicos”. 

Para ele, eventos como a Marcha do Orgulho LGBT deveriam ser financiados de forma privada, e não com dinheiro do Estado.

“O Estado deve arcar com os custos desses eventos”

Sob gritos de “Os discursos de ódio também matam” e “Nunca mais voltaremos ao armário” a Marcha do Orgulho Gay de Buenos Aires, a primeira durante a presidência de Javier Milei,  reuniu milhares de pessoas na capital argentina.

De acordo com informações da AP News, essa foi a primeira marcha em vários anos na qual o governo.

A marcha protestou contra as políticas do governo, como a rejeição ao fechamento de órgãos como o Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (INADI). 

Em entrevista à mesma rede de notícias, a estudante Karol Castillo afirmou:

“É possível notar as mudanças, percebe-se que há muita homofobia, vejo isso no dia a dia. Acho que, em vez de avançar, retrocedemos nesse assunto”

A administração afirma que, embora a diversidade seja um valor importante na Argentina, isso não significa que o Estado deva cobrir os custos desses eventos. Argumentam que há prioridades mais urgentes que precisam de atenção.Além disso, Milei enfatiza que o movimento LGBT, assim como outros grupos, deveria buscar seus próprios recursos.

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