Em entrevista ao Inteligência Ltda., Cláudio Castro afirmou que parte da imprensa constrói uma visão seletiva sobre o tema.
“A imprensa dá mais espaço pro criminoso do que pro policial morto. Quando um policial morre, ninguém fala o nome dele. Quando morre um bandido, fazem reportagem.”
O governador afirma que os noticiários sobre segurança pública ignoram o contexto e os dados, priorizando o número de mortos e desconsiderando as causas das ações.
“Não há preocupação em explicar o que estava por trás da operação. Só se fala em número de mortos, como se o Estado tivesse acordado pra matar por prazer.”
Castro também criticou o que chamou de elitização da opinião pública.
“Há uma elite que se acostumou a achar normal o poder paralelo. Quem vive em condomínio fechado não sabe o que é perder a liberdade dentro de casa.”
Ele defendeu que as operações têm caráter técnico e não político, e que a tentativa de enquadrar a segurança pública em disputas ideológicas é um erro.
“Tem gente que tenta transformar segurança pública em pauta ideológica. Isso é um erro. O policial não é direita nem esquerda, ele é o Estado.”
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