As principais notícias todos os dias em seu e-mail
Garanta o próximo envio:
00
D
00
H
00
M
00
S
November 10, 2025
RECEBER DE GRAÇA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Segurança pública
3
min de leitura

Governador do RJ critica cobertura da imprensa sobre operações no Rio

Claudio Castro afirmou que parte da mídia distorce fatos, transforma criminosos em vítimas e tenta transformar segurança pública em pauta ideológica.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
7/11/2025 18:07
Reprodução

Em entrevista ao Inteligência Ltda., Cláudio Castro afirmou que parte da imprensa constrói uma visão seletiva sobre o tema.

“A imprensa dá mais espaço pro criminoso do que pro policial morto. Quando um policial morre, ninguém fala o nome dele. Quando morre um bandido, fazem reportagem.”

O governador afirma que os noticiários sobre segurança pública ignoram o contexto e os dados, priorizando o número de mortos e desconsiderando as causas das ações.

“Não há preocupação em explicar o que estava por trás da operação. Só se fala em número de mortos, como se o Estado tivesse acordado pra matar por prazer.”

Castro também criticou o que chamou de elitização da opinião pública.

“Há uma elite que se acostumou a achar normal o poder paralelo. Quem vive em condomínio fechado não sabe o que é perder a liberdade dentro de casa.”

Ele defendeu que as operações têm caráter técnico e não político, e que a tentativa de enquadrar a segurança pública em disputas ideológicas é um erro.

“Tem gente que tenta transformar segurança pública em pauta ideológica. Isso é um erro. O policial não é direita nem esquerda, ele é o Estado.”
  • Gostaria de receber as principais notícias do dia diretamente em seu E-mail, todos os dias e de graça? Assine o Resumo BP, a newsletter de jornalismo da Brasil Paralelo. Clique aqui e aproveite.

Politização da violência

Questionado sobre o uso político das operações, Castro afirmou que a segurança pública tem sido usada como arma partidária.

“Quando o Estado age, dizem que é pra agradar a base conservadora. Quando não age, dizem que é omisso. Então qual é o papel do governo? Ficar parado vendo o povo morrer?”

O governador ressaltou que a função da polícia não é política, mas institucional.

“O policial que entra na favela não está pensando em eleição. Ele está pensando em voltar para casa.”

Castro também reagiu às críticas direcionadas aos agentes de segurança.

“É um absurdo ver policiais sendo chamados de assassinos por gente que nunca enfrentou o crime. Esses homens colocam o corpo na linha de tiro.”

Apesar das controvérsias, ele disse perceber apoio crescente nas comunidades.

“Depois da operação, eu ando pelas comunidades e vejo gente me agradecendo. Mãe, trabalhador, comerciante. O povo quer o Estado de volta.”

Castro afirmou que o Estado deve manter firmeza sem se tornar opressor, e que a legitimidade nasce da missão de proteger o cidadão.

“O policial não é inimigo. Ele é o escudo entre o cidadão e o bandido. Se o Estado não mostrar força, quem mostra é o crime. E o crime não protege ninguém.”

Ele reforçou que não tomará decisões com base em pressões midiáticas.

“Quem governa com medo de manchete abandona o povo. O Estado não existe pra agradar opinião, existe pra cumprir dever. E o dever é defender o cidadão.”

Assista Rio de Janeiro: paraíso em chamas 

Para compreender a fundo esta realidade que atinge o Rio de Janeiro e explorar possíveis caminhos para sua solução, a Brasil Paralelo produziu o documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

Esta obra investiga o centro do problema, trazendo depoimentos e imagens inéditas das favelas mais desafiadoras do país.

Não se trata apenas de expor o problema, mas de buscar entendê-lo em sua complexidade e vislumbrar possíveis saídas para este labirinto de violência e corrupção.

Isso tudo estará no documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas. Tenha acesso a esse conteúdo por apenas R$ 7,90 mensais.

Quero assistir

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais