No Pantanal, os picos de queimadas costumam ocorrer em setembro, por isso, esses números ainda devem aumentar.
Em nota divulgada, a ONG SOS Pantanal afirma que um dos motivos para os incêndios é a escassez de chuvas nos últimos 6 meses na região, o que intensificou as secas. Sobre o dado de que as áreas queimadas no Pantanal já superam as médias registradas de 2012 a 2022, a ONG comentou em nota:
“Isso é especialmente preocupante considerando que ainda não atingimos o período de maior ocorrência de incêndios. Além disso, outro dado alarmante do LASA revela que o acumulado de áreas queimadas de janeiro a maio de 2024 já superou em 39% o registrado no mesmo período de 2020, o pior ano da série histórica, com 332 mil hectares queimados em 2024 contra 239 mil hectares em 2020.”
Como parte da resposta à situação, a ONG defende a aprovação da declaração de escassez hídrica até o final de outubro e a instalação de uma Sala de Crise para acompanhar de perto a situação.
Qual foi a resposta do Governo Lula?
No dia 14 de junho, o Governo criou uma sala de situação para acompanhar o que está acontecendo no Pantanal.
A ministra Marina Silva afirmou que serão feitas reuniões para definição das próximas ações, como contratação de brigadistas, compra de equipamentos e mobilização de aeronaves.
A ministra também solicitou ao ministério da fazenda recursos extraordinários, mas não revelou a quantidade, apenas que a aprovação deve ocorrer sem dificuldades.