Lula falou pela primeira vez depois de ser elogiado por Trump durante o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Questionado por uma repórter, o presidente falou sobre a possibilidade de ser pressionado por Trump durante um eventual encontro:
“Somos dois homens de 80 anos e não há porque ter brincadeira em uma relação entre dois homens de 80 anos de idade. Eu vou tratá-lo com o respeito que merece o presidente dos EUA e ele certamente vai me tratar com o respeito que merece o presidente do Brasil.”
Lula também comentou sobre suas expectativas positivas para uma reunião, destacando que acredita nas negociações:
“Eu estou muito otimista porque acredito muito na relação humana… acho que tudo pode ser resolvido quando duas pessoas conversam, eu acredito muito no poder de convencimento das palavras, eu acho que tudo pode ser resolvido quando duas pessoas conversam”.
Ele afirmou que quer entender quais informações Trump recebeu sobre o Brasil e quais os reais motivos para impor tarifas contra o país:
“Como eu sou muito verdadeiro eu quero que ele saiba do brasil o que é verdadeiramente do brasil e me diga as informações que ele recebeu sobre o Brasil, quero saber qual é o problema com o Brasil”.
Em seguida, Lula falou que entende se a questão for a proteção da indústria americana, mas quer negociar tarifas na Organização Mundial do Comércio (OMC):
“Se o Trump está preocupado com o trabalho do povo americano é um direito dele e é justo que ele esteja preocupado. Se ele acha que é preciso taxar alguns produtos porque é preciso evitar muitos produtos estrangeiros nos EUA é um direito dele, agora , eu quero que a gente debata isso na OMC para defendermos o multilateralismo.”
Por fim, o presidente declarou que acredita no poder da negociação e falou que quer conversar com Trump o mais rápido possível:
“Eu acredito muito no poder da palavra e, por tanto, tenho interesse nesta conversa e espero que ela aconteça logo.”



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