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Segurança pública
3
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Entenda como o PCC usava lojas da O Boticário para lavar milhões de reais

Grupo que controla a franquia nega conhecimento sobre a ação da facção.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
3/10/2025 20:32
ANBA

A polícia de São Paulo descobriu que um braço do PCC lavava dinheiro usando lojas franqueadas da rede de cosméticos O Boticário

A informação foi revelada pela Operação Spare, que começou com a investigação de casas de jogos clandestinos em Santos

Foram apreendidas maquininhas ligadas a postos que remetiam o dinheiro à fintech BK Bank.

A empresa também estava sendo investigada na Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário do PCC no mercado de combustíveis.

  • Entenda melhor a operação que mirou escritórios na Faria Lima com o especial da Brasil Paralelo. Clique aqui para assistir completo:

Segundo os promotores, Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, coordenava a lavagem do dinheiro e uma rede de “laranjas”, com ramificações em postos de combustíveis, casas de jogo e motéis. 

Eles apontam que Maurício Soares de Oliveira atuava em parceria com Flavinho e mantinha lojas de O Boticário com a mãe. Essas unidades registraram receita bruta crescente e “elevado montante de lucros acumulados”. 

As contas das lojas receberam quantidades anormais de dinheiro em espécie, ao menos R$4 milhões, o que motivou uma série de comunicações ao Coaf. 

Os promotores apontam que Maurício chegou a fazer um empréstimo de R$1,5 milhão ao filho de Flavinho, Eduardo Silvério, para justificar seu aumento patrimonial para a Receita Federal:

Há fundados indícios de que o proprietário de fato da aeronave era Flávio Silvério e, nesse sentido, no mesmo dia da emissão da nota fiscal de venda do helicóptero para Maurício, Flávio Silvério adquiriu, através da empresa AFS Apoio Administrativo, então em nome de Adriana, combustível de aviação para o helicóptero”, destaca o Ministério Público.
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Grupo O Boticário nega envolvimento com o esquema

A Justiça não levantou nenhuma relação direta entre o grupo que controla a rede O Boticário e a facção criminosa.

Em nota, o grupo afirma que não tinha conhecimento nem responsabilidade sobre as ações ilícitas citadas pelas autoridades e que repudia a qualquer prática ilegal.O Ministério Público confirma a versão da empresa.

A empresa destacou que mantém políticas anticorrupção e medidas para evitar lavagem de dinheiro, além de colocar o cumprimento da lei como uma das cláusulas contratuais para franqueados.

A defesa de Maurício Soares de Oliveira afirma que ele é alvo de acusações levianas e sem fundamento, além de alegar que as investigações não apontam para nenhuma prática de crime por parte dele.

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