A polícia de São Paulo descobriu que um braço do PCC lavava dinheiro usando lojas franqueadas da rede de cosméticos O Boticário.
A informação foi revelada pela Operação Spare, que começou com a investigação de casas de jogos clandestinos em Santos.
Foram apreendidas maquininhas ligadas a postos que remetiam o dinheiro à fintech BK Bank.
A empresa também estava sendo investigada na Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário do PCC no mercado de combustíveis.
- Entenda melhor a operação que mirou escritórios na Faria Lima com o especial da Brasil Paralelo. Clique aqui para assistir completo:
Segundo os promotores, Flávio Silvério Siqueira, conhecido como Flavinho, coordenava a lavagem do dinheiro e uma rede de “laranjas”, com ramificações em postos de combustíveis, casas de jogo e motéis.
Eles apontam que Maurício Soares de Oliveira atuava em parceria com Flavinho e mantinha lojas de O Boticário com a mãe. Essas unidades registraram receita bruta crescente e “elevado montante de lucros acumulados”.
As contas das lojas receberam quantidades anormais de dinheiro em espécie, ao menos R$4 milhões, o que motivou uma série de comunicações ao Coaf.
Os promotores apontam que Maurício chegou a fazer um empréstimo de R$1,5 milhão ao filho de Flavinho, Eduardo Silvério, para justificar seu aumento patrimonial para a Receita Federal:
“Há fundados indícios de que o proprietário de fato da aeronave era Flávio Silvério e, nesse sentido, no mesmo dia da emissão da nota fiscal de venda do helicóptero para Maurício, Flávio Silvério adquiriu, através da empresa AFS Apoio Administrativo, então em nome de Adriana, combustível de aviação para o helicóptero”, destaca o Ministério Público.
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