Diversas áreas da metrópole estão inundadas. Cerca de 11:00 da manhã de quarta-feira (05/06), no bairro Tororó, o nível da água chegou a 2 metros. Mesmo isolados, alguns habitantes temem ser alvo de roubos. Persistem, também, em não abandonar seus pets, colocando em risco a própria segurança.
O jornalista Luciano Potter, também da Rádio Gaúcha (grupo RBS), acompanhou a situação in loco na região metropolitana durante a manhã. Ele destacou que, ao ficarem em suas casas, as pessoas não apenas arriscam suas vidas mas também dificultam o trabalho dos voluntários.
Potter mencionou que ainda existem indivíduos que não acreditam na gravidade da situação:
"As pessoas pensam que o nível da água vai baixar e que poderão retomar suas rotinas normalmente, amanhã", declarou o jornalista ao vivo, por volta das 10:00, em uma transmissão pelo Youtube da emissora.
Recusa em evacuar preocupa parentes
A resistência de alguns em evacuar suas casas preocupa também os parentes:
"Há filhos pedindo que os pais deixem suas moradias, mas estão tendo (sic) muita dificuldade em convencê-los. O acesso à água potável e alimentos irá diminuir", ressaltou Kathlyn Moreira, ao reportar os impactos do desastre ambiental na Cidade Baixa e no Bairro Menino Deus, na capital do Rio Grande do Sul.
Nesse contexto, os barcos são essenciais tanto para resgate quanto para fornecimento de assistência às vítimas.
A diminuição da quantidade de barcos nas ruas agrava a situação
Uma voluntária entrevistada pela Rádio Gaúcha afirmou que os principais pedidos das vítimas são água e comida:
"Fazemos uma espécie de tele-entrega``, disse.
À medida que o tempo avança, a quantidade de barcos nas ruas da capital diminui.
Luciano Potter também alertou para o agravamento da situação com a chegada de uma frente fria a Porto Alegre nos próximos dias, conforme previsão do ClimaTempo.
"Com a queda de temperatura, torna-se ainda mais árduo para os voluntários adentrarem as águas para efetuar os resgates", enfatizou o repórter.
Este desastre natural, um dos mais severos já registrado no Rio Grande do Sul, impactou mais de 1,4 milhão de pessoas, e o total de vítimas fatais alcançou 100. A Defesa Civil prevê que a situação permaneça crítica, pelo menos, até domingo (12/06).
O que fazer se precisar de ajuda?
Se você está precisando de acolhimento, não tenha dúvidas em procurar ajuda profissional. Dirija-se a um centro de acolhimento. Você pode procurar uma igreja católica ou evangélica; todos os Centros de Tradições Gaúchas também estão com pontos de atendimento. Peça ajuda!"
Em caso de impossibilidade de se dirigir a um local de atendimento, o CRP autorizou os profissionais a atender de forma remota. Caso precise, procure atendimento na brigada militar do RS.
Quais profissionais podem se cadastrar?
Se você é psicólogo ou conhece alguém que quer ajudar a atender as pessoas atingidas por essa tragédia, o governo do Rio Grande do Sul disponibilizou um formulário para cadastro de voluntários. Clique aqui e acesse.
Como enviar doações?
Neste momento toda ajuda é bem vinda e necessária. Se você quiser ajudar, segue abaixo uma lista de instituições de nossa confiança que estão arrecadando donativos para ajudar o Rio Grande do Sul.
INSTITUTO FLORESTA
PIX: 27631481000190
BANCO DE ALIMENTOS
PIX: 04580781000191
FEDERASUL
PIX E-MAIL: SOSRS@FEDERASUL.COM.BR
THOMAS GIULLIANO E ACADEMIA SMALTI FIGHT
PIX E-MAIL: THOMAS.GIULLIANO@GMAIL.COM
FAZ CAPITAL / RENATA BARRETO:
PIX CPF - LUCAS FERRAZ: 008.768.770-48
BADIN COLONO E PRETINHO BÁSICO
PIX E-MAIL: enchentes@vakinha.com.br