Por volta da uma da manhã desta segunda-feira, a principal opositora de Nicolás Maduro se manifestou sobre o resultado da eleição. Maria Corina Machado fez um discurso ao lado do candidato da oposição, que concorreu em seu lugar após ter sido declarada inelegível. O pronunciamento foi feito após o Conselho Eleitoral do país afirmar que o ditador venceu a eleição presidencial deste domingo. Corina disse que a verdade precisa ser defendida a todo custo:
“Ganhamos, e todo o mundo sabe. Quero que saibam que isso foi algo tão, tão avassalador, tão grande, que ganhamos em todos os setores do país, em todos os estratos do país, em todos os estados do país. Em todos, ganhamos. E todos os que estamos aqui, o mundo inteiro viu nas ruas. Sabemos o que aconteceu hoje. E deixem-me dizer algo. Temos nos assegurado de que toda a informação deste processo fosse recolhida e reportada desde cedo pela manhã. Havia três sondagens de boca de urna independentes e autônomas que começaram a dar resultados contundentes. Impressionantes. Ao longo do dia, também com os quick counts, ou os contagens rápidas, fomos monitorando como estava a participação hora a hora”.
Machado também afirmou que toda a comunidade internacional sabe o que o regime fez e pretende fazer, inclusive os que um dia foram aliados de Maduro. Disse também que as Forças Armadas do país têm o dever de respeitar o que foi decidido pelo voto popular.
“O mais importante é que nós, venezuelanos, sabemos, em todas as comunidades, os povos, as aldeias. O que as pessoas fizeram para chegar a votar, a alegria de se encontrar, a esperança de uma mudança e uma transição pacífica. Todos sabemos o que já aconteceu. Já aconteceu. Não somente os havíamos derrotado política, moral e espiritualmente, hoje os derrotamos com os votos em toda a Venezuela. Hoje. Mas, além disso, também sabem os membros do Plano República, os cidadãos militares. Eles estavam lá na primeira fila, viram as pessoas com alegria, com esperança, organizadas de forma cívica, pacífica e abrindo os braços a todo o país. Eles sabem. E o dever da Força Armada Nacional é fazer respeitar a soberania popular expressa no voto”.
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