Um diretor administrativo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e uma ex-funcionária terceirizada estão sendo acusados de racismo relacionado à identidade de gênero. A mulher impediu que um transsexual usasse o banheiro feminino em 2022.
O Ministério Público Federal da Paraíba (MPF) denunciou os dois no dia 23 de outubro de 2024. Eles serão processados por preconceito de gênero contra o estudante, que cursa a faculdade de psicologia.
A mulher foi demitida depois do episódio.
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O caso será julgado pela 16ª Vara Federal da Paraíba, uma vez que envolve um servidor público federal. Agora, os dois se tornaram réus e irão apresentar suas defesas.
Funcionária afirma que quis orientar sobre a utilização do banheiro
No dia do incidente, a mulher trabalhava com serviços gerais na universidade. Ao ver o transsexual tentar entrar no local, disse que se tratava de um sanitário feminino. O aluno passou a filmá-la e gritar ofensas.
Em declaração à organização Matria Mulheres Associadas, ela rememorou aquele dia:
“Eu sempre fiz meu trabalho com respeito e carinho. Lembro até hoje a situação. A gente estava tentando acalmar e conversar, e a pessoa filmando, gritando e me insultando. Não acho que foi justo o que aconteceu”.
O estudante foi levado à sala do diretor, que trabalha há 40 anos na instituição. Lá, foi solicitada a comprovação por documentos de que ele era uma mulher.
No entanto, isso provocou a ira do transsexual e de colegas. Um vídeo publicado pela Matria mostra alunos chamando o diretor de “fascistinha” e dizendo que as travestis iriam “colocá-lo na linha”. Veja:



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