Cracolândia: tentativa de mover usuários de droga do centro de SP gera problema em outras áreas

Na noite desta última terça-feira (15), a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo entrou em confronto com usuários de drogas da cracolândia. Os oficiais usaram bombas e balas de borracha para dispersar os dependentes que se instalaram na esquina da Rua dos Gusmões com a Avenida Rio Branco, no centro de São Paulo.

A ação dispersou os usuários que correram para as ruas dos bairros Santa Ifigênia e Campos Elíseos, ambos na região central da capital paulista.

O tumulto levou a saques e arrombamentos aos comércios da região. Segundo apuração da Revista Oeste, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil estão de plantão para proteger a área.

Os conflitos mencionados são consequência da última operação que migrou o endereço da cracolândia.

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No último domingo (13), as forças de segurança promoveram uma operação para expulsar a cracolândia da Rua Santa Ifigênia, importante ponto de comércio de eletrônicos da cidade.

Comerciantes e moradores da região realizaram protestos contra a presença e permanência dos dependentes químicos na área.

A dispersão dos usuários da rua Santa Ifigênia levou-os à rua dos Protestantes, local da operação da noite de terça.

Por onde passam, as cracolândias aumentam a criminalidade, retiram a liberdade dos moradores da região e os usuários tornam-se escravos dos traficantes.

Quais os impactos da cracolândia na segurança pública?

O problema das cracolândias em São Paulo existe desde os anos 90. Apesar dessa dura realidade, existem grupos que defendem a permanência das pessoas no local e a liberdade para o consumo do crack.

Há uma ONG, que se chama “Craco Resiste”, o grupo se dedica a combater “a violência policial na Cracolândia”. Na trilogia Entre Lobos, um ex-usuário da droga denuncia como o crack tornou-se uma das principais fontes de renda do crime, movimentando milhões todos os anos para o crime organizado.