Nascida em 4 de outubro de 1922, em Magenta, Itália, Gianna Beretta Molla era a décima filha de 13 irmãos. Ela estudou medicina em Milão durante a Segunda Guerra Mundial, e se formou em 1949. Católica, era membro da Sociedade São Vicente de Paulo, grupo dedicado ao auxílio aos pobres. Escolheu a vocação do matrimônio, que considerava um presente de Deus, e o abraçou com todo o seu ser. Casou-se com Pietro Molla em 1955. Na ocasião, escreveu a seu marido:
"O amor é o sentimento mais lindo que Deus colocou na alma do homem e da mulher.".
A maior lição por ela ensinada é que para amar é preciso sofrer, pois é com o sangue do sacrifício que o amor é confirmado.
A italiana se recusou a abortar sua quarta filha após descobrir um problema no útero aos dois meses de gravidez. A menina nasceu saudável, mas ela morreu aos 39 anos, em decorrência de peritonite séptica após o parto. As curas inexplicáveis de uma maranhense e uma paulistana com problemas ginecológicos foram atribuídas à intercessão de Gianna. Ela foi canonizada depois de passar por um criterioso processo de análise que foi finalizado em 2003. O processo comprovou que, nos dois casos, a medicina não é capaz de explicar a cura das duas mulheres.
Um ano depois, a médica foi canonizada pelo Papa São João Paulo II. Na cerimônia, estavam presentes seu marido e seus quatro filhos, incluindo aquela que foi salva pelo sim de sua mãe. O dia de santa Gianna é comemorado em 28 de abril.
Doença e o sim como o de Maria
A gravidez ocorreu em 1961. Aos três meses de gestação, ela sentiu uma dor muito forte no ventre. Seu marido a levou ao hospital e foi descoberto um tumor no útero.
Os médicos concederam ao casal 3 opções:
- Praticar um aborto, e assim garantir que ela tivesse outros filhos;
- Realizar uma completa histerectomia, cirurgia que consiste na remoção do útero. A intervenção também ceifaria a vida da criança;
- Retirar o tumor, e o que colocaria sua vida em risco, mas pouparia a vida do bebê.
Gianna escolheu salvar sua filha, levando a gravidez até o final. Na hora do parto, disse aos médicos:
“Se tiverem que escolher entre a minha vida e a vida da minha filha, não hesitem: salvem-a. Eu insisto, salvem a minha filha”, pediu.
Gianna Emanuela Molla nasceu no dia 21 de abril de 1962, via cesariana. Apesar de todos os esforços, sete dias depois, Gianna Beretta Molla faleceu. Seu sim foi independente do que viesse depois, tal qual o da mãe de Jesus.



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