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Atualidades
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Conclave 2025: Quem será o próximo papa? Expectativa cresce após primeira votação inconclusiva

A primeira fumaça do conclave de 2025 foi preta. O resultado era esperado, mas reforça uma pergunta que ecoa em Roma e no mundo: quem será o novo líder da Igreja Católica?

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/5/2025 10:55
Miguel Vidigal para Brasil Paralelo

A Capela Sistina foi palco das primeiras votações do conclave que escolherá o próximo papa.

Com 133 cardeais eleitores reunidos, nenhum nome obteve os dois terços exigidos para ser eleito. Enquanto a fumaça preta subia no céu de Roma, especialistas convidados da cobertura da Brasil Paralelo analisavam as complexidades envolvidas na decisão.

“São 89 votos necessários. Olhando de fora parece pouco, mas são 89 pessoas de realidades diferentes, países diferentes, que vão analisar características distintas”, destacou o professor Rafael Ton durante a transmissão ao vivo.

O padre Thiago Fragoso complementou: “Só 25 cardeais já participaram de um conclave. A maioria ali é noviça. Alguns têm apenas meses de cardinalato. Isso exige assimilação, maturidade e discernimento.”

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As primeiras fumaças pretas não surpreenderam

A lentidão da votação não surpreendeu. “É natural que a primeira fumaça seja preta”, disse o Dr. Miguel Vidigal, correpondente da Brasil Paralelo em Roma. “Em outros tempos, era comum que votos iniciais fossem dados como deferência a cardeais mais velhos, quase como um gesto de respeito.”

A expectativa gira em torno de um perfil que consiga unir um colégio cada vez mais diversificado.

“O próximo papa vai herdar uma Igreja dividida. Ele precisará ser, acima de tudo, algué capaz de promover comunhão real  entre cristãos com Cristo, entre bispos e entre eles e o Papa. Não uma comunhão autorreferencial, mas sólida, fiel ao Evangelho”, analisou o padre Fragoso.

As apostas e especulações seguem. Alguns nomes aparecem com mais frequência, como o cardeal Pietro Parolin, atual secretário de Estado da Santa Sé, e o cardeal filipino Luis Antonio Tagle.

Mas como lembrado na transmissão, “aquele que entra no conclave como papa sai como cardeal”. O resultado é imprevisível, e o mundo continua a acompanhar atento.

Como explicou o professor Tonon: “A missão do papa é sustentar a fé das pessoas. Ele deve ser rocha. Não é emocionar, não é representar bandeiras. É manter a barca firme.”

As votações continuam nesta quinta-feira, com duas rodadas pela manhã e duas à tarde. Se não houver consenso até o fim da sexta-feira, uma pausa será convocada para oração e discernimento.

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