O chefe da fronteira anunciado por Trump para o governo, Tom Homan, afirmou que “não será uma varredura massiva dos bairros. Não serão invasões massivas. Será uma operação de aplicação da lei direcionada.”
Homan ressaltou que a nova administração Trump focar na deportação de imigrantes não autorizados e com antecedentes criminais.
“A prioridade será para ameaças à segurança pública e à segurança nacional”.
Números enviados ao Congresso pelo Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) mostram que há 662.566 imigrantes ilegais com condenações criminais, principalmente por agressão e delitos relacionados a drogas.
O ICE também focará nos imigrantes que já foram ordenados por um juiz a deixar o país, mas que ainda não saíram.
Os levantamentos do departamento apontam que cerca de 1,3 milhão de imigrantes com ordens de saída permanecem no país.
“Se a ordem do juiz não significa nada e não é executada, então o que diabos estamos fazendo?”, disse Homan na Fox News.
Para facilitar o processo, Trump planeja decretar emergência nacional. Com a medida, o presidente poderá contar com poderes especiais, o que significa manejar recursos federais com maior facilidade.
Dessa forma, a Guarda Nacional e até mesmo o Exército poderão participar do processo de deportações.