O governo da Colômbia vai aceitar seus cidadãos deportados dos EUA após o presidente ter se recusado a recebê-los na manhã de ontem, 25 de janeiro.
Gustavo Petro adotou uma nova conduta após Trump ameaçar dobrar as taxas sobre as importações colombianas para os EUA, além de cancelar os vistos de membros do governo e familiares.
Atualmente, o país cobra 25% de imposto sobre o valor dos produtos que chegam da Colômbia. Se a ameaça fosse cumprida, o valor passaria para 50%.
Trump postou no Truth Social:
"Essas medidas são só o começo. Não vamos permitir que o governo colombiano viole suas obrigações legais sobre a aceitação e devolução dos criminosos que eles forçaram para dentro dos EUA”.
O presidente afirmou que as medidas foram necessárias para proteger a segurança nacional do país. Com o comunicado do colombiano, a Casa Branca suspendeu as tarifas sobre produtos colombianos.
No entanto, manteve restrições de vistos para autoridades colombianas até que o primeiro voo de deportação chegue ao destino final.
A Colômbia é o quarto maior fornecedor de petróleo bruto dos EUA no exterior. No ano passado, enviou cerca de 209 mil barris por dia, segundo a AP News.
Deportações acontecem desde a era Biden
A administração Biden também realizava deportações em massa de ilegais, superando inclusive a primeira era Trump. Segundo reportagem da BBC de dezembro de 2024, 271.000 ilegais foram deportados apenas em 2023.
Biden prometeu suspender as operações quando assumiu em 2021, mas voltou atrás após o número de imigrantes disparar na fronteira com o México.
Dados da agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) mostram que a maioria dos deportados era da Ásia e da África, que por anos não aceitavam receber essas pessoas.
A agência informou ainda que 82% dos deportados em 2023 foram presos ainda na fronteira. A estatística desafia a narrativa predominante na grande mídia, que frequentemente sugere que apenas Trump adota políticas imigratórias rigorosas nos EUA.
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