A oposição acusou o governo de sabotar o acordo, porque o SPVAT estava no projeto da reforma.
O líder da bancada governista, José Guimarães (PT), disse que os parlamentares da oposição e governistas conseguiram consenso sobre a questão. O fim definitivo do DPVAT foi aprovado por 444 votos contra 16.
“Nós conseguimos levar de volta o cancelamento do DPVAT, até porque os governadores não estavam encaminhando a lei que nós aprovamos anteriormente aqui de reintrodução do DPVAT.” Ressaltou Guimarães.
Além disso, a Câmara revogou outra medida que deixaria o governo negar os pagamentos de emendas parlamentares.
As emendas impositivas não poderão ser barradas pelo executivo, tratam-se de projetos apresentados por parlamentares para o orçamento federal. A entrega dos recursos para esses projetos é obrigatória.
O que foi aprovado no projeto?
O pacote inclui uma série de medidas para o governo tentar estabilizar as contas públicas.
Uma delas é a limitação dos benefícios tributários em cenários de déficit fiscal, ou seja, isenções e outros benefícios não poderão ser feitos quando o Estado estiver endividado.
Além disso, o governo quer limitar em 0,6% o aumento no gasto com equipe e encargos para o ano que vem.
A expectativa é de que a Câmara paute a próxima etapa da reforma, o PL 4.614/2024, em breve.