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Atualidades
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Brasil se prepara para uma possível invasão venezuelana na Guiana

Essequibo, região reivindicada, tem como acesso chave uma cidade brasileira no norte da fronteira.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
30/11/2023 17:27
Foto: Rayner Peña/EFE/EFEVISUAL

Aumenta o risco da Venezuela invadir a Guiana e disputar militarmente a região de Essequibo. Rumores preocupam as autoridades brasileiras do norte do país. Na internet, já circulam vídeos de supostos militares venezuelanos na fronteira com o Brasil.

Faltam poucos dias para o referendo que Nicolás Maduro convocou. O ditador venezuelano está convidando a população a dizer se apoiam ou não a criação de uma nova província chamada Guayana Esequiba, que hoje pertence à Guiana.

O território possui 159.500 km² e corresponde a 60% do atual território da Guiana. Desde 1966, a região é reivindicada pela Venezuela.

Estima-se que a região reivindicada tenha uma capacidade de 1,2 milhão de barris de petróleo por dia. Essequibo não é rica apenas em combustíveis fósseis, sua região terrestre é reconhecida por possuir reservas de ouro e um alto potencial hidrológico. O local concentra parte da Amazônia Internacional.

Ministério da Defesa brasileiro deve reforçar fronteira com a Venezuela

Diante do conflito armado que pode se instalar, o senador Hiran Gonçalves (PP) pediu ao Ministério da Defesa o reforço das Forças Armadas em Pacaraima, cidade brasileira na fronteira com a Venezuela.

O ministro José Múcio garantiu que irá reforçar a segurança da região. A cidade no norte de Roraima é um local estratégico de acesso ao Essequibo.

O que a Venezuela reivindica na região?

A Guiana tem um laudo assinado pela França de 1899 que lhe concede o território reivindicado pela Venezuela. O documento em questão estabelece todas as fronteiras atuais do país.

Já o regime de Maduro alega que possui um tratado com o Reino Unido, feito em 1966, que lhe concede o território. O acordo foi assinado antes da independência da Guiana.

Desde a assinatura do acordo, a Venezuela disputa a região, mas sem medidas contundentes. O conflito se intensificou em 2015, quando a companhia americana ExxonMobil descobriu uma imensa reserva natural de petróleo e outros bens na região.

A guerra pode agravar a crise migratória venezuelana. De acordo com dados da Agência de Refugiados da ONU, mais de 5,4 milhões de pessoas já saíram do país, muitas se direcionaram para o Brasil.

Promover guerras é uma das formas que ditadores usam para se perpetuar no poder

As guerras movimentam a economia de um país e podem mobilizar os cidadãos em torno de uma causa. Muitos ditadores usam desse recurso para aumentar seu domínio e estender seu poder.

Nicolás Maduro há anos comanda a Venezuela, perseguindo opositores, calando dissidentes e governando por meio da força.

Apesar disso, muitos veículos de comunicação não o tratam como um ditador, mas sim um representante legitimamente eleito pelo seu povo.

Para entender a Venezuela como ela é, a Brasil Paralelo foi até o país de Maduro descobrir histórias reais contadas pela população local.

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