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Política
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Bolsonaro e mais 36 pessoas são indiciados pela PF por tentativa de golpe de Estado

O que Bolsonaro diz: “Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar.”

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
21/11/2024 15:32
Foto: Marcos Corrêa/PR

Jair Bolsonaro (PL-RJ) foi indiciado por tentativa de golpe de Estado no Brasil. O ex-presidente é acusado de tramar a morte de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. 

A trama teria o objetivo de manter Bolsonaro na Presidência. O indiciamento aconteceu uma hora após o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. 

Mensagens recuperadas pela Polícia Federal (PF) mostram Cid afirmando que Bolsonaro estava “sendo pressionado por deputados e empresários do agronegócio a dar um golpe”.

Além dele, também foram indiciados:

  • o general da reserva do Exército Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022;
  • o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • o policial federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin);
  • e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

Caso seja condenado, o ex-presidente pode ter de cumprir as seguintes penas:

  • 4 a 12 anos de prisão pelo Golpe de Estado;
  • 4 a 8 anos de prisão por abolição violenta do Estado Democrático de Direito; 
  • 3 a 8 anos de prisão por integrar organização criminosa.

Lista completa das 37 pessoas indiciadas hoje pela Polícia Federal: 

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros
  2. Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva
  3. Alexandre Rodrigues Ramagem
  4. Almir Garnier Santos
  5. Amauri Feres Saad
  6. Anderson Gustavo Torres
  7. Anderson Lima De Moura
  8. Angelo Martins Denicoli
  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
  10. Bernardo Romao Correa Netto
  11. Carlos César Moretzsohn Rocha
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini
  13. Cleverson Ney Magalhães
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
  15. Fabrício Moreira De Bastos
  16. Filipe Garcia Martins
  17. Fernando Cerimedo
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues
  19. Guilherme Marques De Almeida
  20. Hélio Ferreira Lima
  21. Jair Messias Bolsonaro
  22. José Eduardo De Oliveira E Silva
  23. Laercio Vergilio
  24. Marcelo Bormevet
  25. Marcelo Costa Câmara
  26. Mario Fernandes
  27. Mauro Cesar Barbosa Cid
  28. Nilton Diniz Rodrigues
  29. Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho
  30. Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
  31. Rafael Martins De Oliveira
  32. Ronald Ferreira De Araujo Junior
  33. Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
  34. Tércio Arnaud Tomaz
  35. Valdemar Costa Neto
  36. Walter Souza Braga Netto
  37. Wladimir Matos Soares

Terceiro indiciamento

Esse é o terceiro indiciamento do ex-presidente. Em julho de 2024, ele também passou a ser investigado por supostamente vender jóias sauditas concedidas como presente ao governo brasileiro. As peças teriam sido negociadas nos EUA. 

Antes, ele já estava sendo processado por suposta fraude em seu cartão de vacinação contra a Covid-19. A PF está investigando a existência de uma associação criminosa para realizar a possível falcatrua. 

Cid teria escondido informações

Entre os pontos que levantaram dúvidas, estão contradições entre os depoimentos de Cid e as provas coletadas pelos investigadores na Operação Contragolpe. 

Na terça-feira, 19 de novembro, a Polícia Federal deflagrou uma operação, denominada Contragolpe, para investigar um suposto plano de golpe que incluiria assassinado de autoridades como o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. 

O general reformado Mário Fernandes e quatro “kids pretos” foram presos.

  • Os “ kids pretos” são os integrantes das forças especiais do Exército.

Os agentes também alegam ter recuperado mensagens de texto que indicam que Cid sabia sobre planos de assassinato de autoridades, incluindo o próprio ministro Moraes.

No entanto, o tenente-coronel não havia falado sobre tais estratégias nos depoimentos anteriores. A ausência dessa informação caracterizaria o descumprimento do acordo. 

Em uma audiência anterior, ele havia sido preso por ter desrespeitado  medidas cautelares. Enquanto estava solto, Cid criticou a PF. 

A revista Veja divulgou áudios do WhatsApp de Mauro Cid, nos quais ele critica seu próprio acordo de delação premiada, afirmando que foi forçado a "confirmar a narrativa deles". 

Após a publicação dessas mensagens, no fim de 2022, o tenente-coronel foi preso, mas foi libertado pouco tempo depois.

Na época, conseguiu liberdade provisória mediante certas condições, mas agora se vê novamente sob risco de voltar à prisão.

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