No último domingo (30/06) o partido Reunião Nacional, de Marine Le Pen, conquistou um grande número de cadeiras no parlamento francês. Após a divulgação do resultado, a bolsa de valores do país e o euro fecharam o dia em alta. O grupo político se posiciona à direita no espectro político francês e defende restrições à imigração no país.
A reação pode sinalizar um otimismo dos investidores em relação à estabilidade da economia francesa, concedendo-lhes confiança para manter seus investimentos no país. Embora momentânea, a alta pode indicar que os investidores estão avaliando as implicações da apertada vitória de Macron. O presidente venceu o pleito e prometeu continuar com suas reformas econômicas e políticas pró-Europa, o que pode ser difícil uma vez que o parlamento está dividido e sua governabilidade pode estar comprometida.
O economista-chefe do banco Berenberg destaca que a vitória de Macron é vista como positiva para a União Europeia e para a estabilidade econômica da zona do euro. Holger Schmieding acredita que a forte votação para o Reunião Nacional indica uma divisão significativa no eleitorado francês. Isso pode complicar a governabilidade do presidente e a implementação de políticas.
“Nesse caso, qualquer novo governo não conseguiria fazer muita coisa”, escreveu em uma nota ontem, dia 1º de julho.
Pior do que o impasse seria se o Reunião Nacional se unisse a partes da esquerda para cortar impostos e reverter algumas das reformas de Macron, como aumentar a idade de aposentadoria para 64 anos para a maioria dos trabalhadores.








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