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Internacional
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Bolsa francesa registra alta após vitória de partido de direita

A reação do mercado pode sinalizar confiança dos investidores na estabilidade econômica da França com o novo governo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/7/2024 14:16
Mbzt/Wikimedia Commons

No último domingo (30/06) o partido Reunião Nacional, de Marine Le Pen, conquistou um grande número de cadeiras no parlamento francês. Após a divulgação do resultado, a bolsa de valores do país e o euro fecharam o dia em alta. O grupo político se posiciona à direita no espectro político francês e defende restrições à imigração no país.  

A reação pode sinalizar um otimismo dos investidores em relação à estabilidade da economia francesa, concedendo-lhes confiança para manter seus investimentos no país. Embora momentânea, a alta pode indicar que os investidores estão avaliando as implicações da apertada vitória de Macron. O presidente venceu o pleito e prometeu continuar com suas reformas econômicas e políticas pró-Europa, o que pode ser difícil uma vez que o parlamento está dividido e sua governabilidade pode estar comprometida.

O economista-chefe do banco Berenberg destaca que a vitória de Macron é vista como positiva para a União Europeia e para a estabilidade econômica da zona do euro. Holger Schmieding acredita que a forte votação para o Reunião Nacional indica uma divisão significativa no eleitorado francês. Isso pode complicar a governabilidade do presidente e a implementação de políticas.

“Nesse caso, qualquer novo governo não conseguiria fazer muita coisa”, escreveu em uma nota ontem, dia 1º de julho. 

Pior do que o impasse seria se o Reunião Nacional se unisse a partes da esquerda para cortar impostos e reverter algumas das reformas de Macron, como aumentar a idade de aposentadoria para 64 anos para a maioria dos trabalhadores.

A longo prazo, pode haver uma reversão parcial de algumas das reformas de Macron, reduzindo o crescimento econômico e aumentando a inflação.

“Juntamente com a perspectiva de rebaixamento de classificação de crédito, isso aumentaria o custo de financiamento e agravaria os problemas fiscais da França ao longo do tempo”, acrescentou Schmieding.

A votação final está marcada para o próximo domingo, 7 de julho. O resultado da eleição francesa ainda é incerto, com a porta ainda aberta para o Reunião Nacional de Le Pen conquistar a maioria.

Os próximos dias serão cruciais para avaliar a direção dos mercados e do euro. A formação do novo governo e as primeiras declarações de Macron serão monitoradas de perto pelos investidores. O atual presidente, Emmanuel Macron, terá de batalhar para formar alianças e garantir apoio parlamentar com o objetivo de manter a estabilidade política e econômica da França.

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