Em uma cidade alemã, uma jovem descobre que está grávida do diabo. Essa é a trama central de Pauline, série da Disney+ que estreou em maio de 2024.
A protagonista tem 18 anos e se envolve com Lukas, sem saber que ele é o satanás encarnado. Depois de ir para a cama com ele, acaba grávida. Ao contar sobre o bebê, descobre sua verdadeira identidade.
Em meio ao choque, ela se vê com poderes especiais. Durante seis episódios, a história se desenrola em meio aos dramas típicos da adolescência.
Desde seu anúncio, no início de 2023, a série vem gerando debates. Um artigo do site The Christian Broadcasting Network, afirma que a Disney+ estaria normalizando o mal em detrimento do bem.
Para Ted Baehr, fundador do site cristão Movieguide, isso pode passar “uma mensagem perigosa” aos jovens.
“Ao normalizar e promover tal relacionamento, a série propaga a associação a demônios como algo aceitável e até desejável!", declarou.
Tentando impedir o lançamento, o Movieguide arrecadou fundos para fazer propaganda contra a produção. No entanto, o programa acabou indo ao ar.
Não é a primeira vez que produções do grupo Disney, dono da Disney+, geram discussões acerca de seus temas.
Somente em 2022, a empresa teve prejuízo de US$100 milhões com os filmes Lightyear e Mundo Estranho. Ambos sofreram boicotes por conta da temática, considerada inadequada para as crianças.
Enquanto em Lightyear um casal lésbico se beija em cena, Mundo Estranho mostra a história de um jovem homossexual que deseja se assumir para a família.
No site Rotten Tomatoes, especializado em cinema, as tramas dividiram opiniões.
Parte dos espectadores de Lightyear afirmaram não ter visto nada demais no filme. Foi o caso de Omar, que escreveu:
“Filme fantástico para a família".
Um dos que criticaram foi Larry. Em seu comentário, ele reiterou que o spinoff de Toy Story seria o último que sua família assistiria:
“A fantasia de que um casal do mesmo sexo pode gerar um filho é mais do que absurda”.
No caso de Mundo Estranho, quem aprovou afirma se tratar da história de pessoas que se amam e só querem seguir em frente:
“Uma mensagem como o mundo deveria ser”, escreveu um crítico verificado.
Outros, consideraram a narrativa inadequada para os pequenos. Foi o caso de Filipe, que relatou:
“Deixe a homossexualidade para programas adultos, não para promovê-la para crianças".
No caso de Pauline, a trama parece não ter agradado os brasileiros. Um mês após seu lançamento, a série não estava mais disponível no catálogo brasileiro da Disney+.
Caso não seja renovada para uma segunda temporada, a obra se tornará um novo fracasso do grupo Disney.
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